O presidente poderá se tornar persona non grata no Estado de . É o que propõe um projeto de lei protocolado na tarde desta quarta-feira, 21, pelo deputado estadual Gilberto Cattani (PL).
Em defesa de seu projeto, o parlamentar ressaltou que o presidente da República atacou a comunidade judaica no último domingo, 18. Na ocasião, Lula de Hitler. Na Alemanha nazista, 6 milhões de judeus foram assassinados.
Além de citar a recente declaração de Lula, em que afirma ter desrespeitado os 6 milhões de judeus mortos pelo nazismo, Cattani elencou outras 18 falas do petista. De acordo com o deputado, são discursos que ofendem não somente outras nações, como também o povo brasileiro e mato-grossense.
Entre elas, Cattani destacou o fato de Lula ter chamado o “ de fascista”. Além disso, o deputado ressaltou o fato de o presidente brasileiro já ter agradecido aos “350 anos de escravidão”, ter dito que “pessoas com deficiência têm problema de parafuso” e também que “nenhuma mulher quer namorar um ajudante-geral”.
O projeto de lei de Cattani, registrado com o número 167/2024, consta protocolado na página oficial da A proposta aguarda apreciação da Casa.
O petista foi declarado persona non grata . Ele é o primeiro presidente na história do Brasil a se colocar nesta situação com outra nação.
A declaração de uma pessoa como non grata (não bem-vinda, em tradução livre para o português) é, a saber, um instrumento previsto pelo artigo 9 da Convenção de Viena sobre as relações diplomáticas. Ela tem, nesse sentido, como efeito a remoção da pessoa do território do país que a rejeita ou um aviso para que nem tente entrar.
Fonte: revistaoeste