Conteúdo/ODOC – Os servidores públicos da rede de ensino municipal de Várzea Grande protestaram na manhã desta terça-feira (20) em frente à Câmara Municipal da cidade para exigir que o prefeito Kalil Baracat (MDB) pague a recomposição salarial aos técnicos da educação.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Juscelino Dias de Moura, o município não realiza uma recomposição salarial “justa” para os técnicos da rede de ensino há sete anos, resultando em vencimentos inferiores ao salário mínimo nacional.
Hoje, o vencimento base do servidor técnico, como vigia, merendeira, auxiliar de serviços gerais da educação, está em R$ 1.129,00, abaixo do salário mínimo. E esse servidor recebe uma complementação constitucional para não ficar abaixo do salário mínimo”, destacou Juscelino.
Durante a manifestação, o advogado concursado do município, Felipe Neri, enfatizou que os servidores públicos devem começar a divulgar os salários pagos pelo município para chamar a atenção dos representantes públicos. Ele revelou que seu salário bruto é de R$ 2.700.
O deputado estadual da Assembleia Legislativa (ALMT), Fabio Tardin, conhecido como Fabinho (PSB), ex-presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande, compareceu à abertura da 1ª sessão da Casa de Leis e disse estar indignado com os salários dos servidores e com o poder executivo, que tem a capacidade de resolver o problema.
O prefeito Kalil Baracat afirmou que este ano irá conceder o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) de forma isonômica para todos os servidores públicos da rede municipal, e dentro das condições e possibilidades da gestão.
Fonte: odocumento