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Política

Lula: Outras críticas polêmicas a Israel que marcaram sua trajetória

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Neste domingo, 18, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acrescentou mais uma página em seu histórico de declarações contra o Estado de Israel. Durante entrevista coletiva, na Etiópia, .

. Em mensagem divulgada no aplicativo de mensagens Telegram, os terroristas disseram que apreciam as palavras de Lula.

“Apelamos ao Tribunal Internacional de Justiça para que leve em consideração a declaração do presidente brasileiro sobre as violações e atrocidades que o nosso povo palestino está sofrendo nas mãos do Exército de ocupação criminoso e dos seus colonos terroristas”, afirmou o Hamas.

Lula participou de um almoço de boas-vindas com repatriados que chegaram ao Brasil, vindos da Faixa de Gaza. .

“Não é possível a morte de tantas mulheres e tantas crianças”, disse o petista, referindo-se às baixas de palestinos. “A destruição de todo o patrimônio construído pelo povo palestino.”

Durante visita ao Catar, Lula concedeu uma entrevista ao canal de TV Al Jazeera. Na ocasião, relativizou o direito israelense à autodefesa. .

“Como governante, é uma pessoa muito extremista, de extrema direita, com pouca sensibilidade humana, com pouca sensibilidade para os problemas do humanismo do povo palestino”, disse Lula.

Em reunião com os líderes do Brics, grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, .

“Reiteramos o chamado pela liberação imediata e incondicional de todos os reféns”, disse, antes de criticar Tel-Aviv. “No entanto, tais atos bárbaros não justificam o uso de força indiscriminada e desproporcional contra civis.”

Uma semana antes, . Ele proferiu a declaração durante uma live nas redes sociais.

“É por isso que disse que a atitude de Israel em relação às crianças e às mulheres é igual ao terrorismo”, afirmou o presidente, sem citar que os terroristas palestinos colocam civis em bases do Hamas. “Não tem como dizer outra coisa.”

. “As consequências, a solução do Estado de Israel, são tão graves quanto foi a do Hamas”, disse o presidente, durante uma cerimônia no Palácio do Planalto.

Naquele mesmo dia, quando foi pessoalmente receber o grupo de expatriados vindo de Gaza, Lula reafirmou que Israel cometeu atos de terrorismo.

“Nunca vi uma violência tão brutal, tão desumana contra inocentes”, disse o petista. “Se o Hamas cometeu um ato de terrorismo, o Estado de Israel também está cometendo um ato de terrorismo.”

Quase duas semanas antes, o presidente já havia criticado Israel. .

“Não é porque o Hamas cometeu um ato terrorista contra Israel que Israel tem de matar milhões de inocentes”, disse Lula. “Se tivesse força, a ONU poderia ter uma interferência maior. Os Estados Unidos poderiam ter uma interferência maior. Mas as pessoas não querem. As pessoas querem guerra.”

Na primeira aparição desde que realizou cirurgias no quadril, .

“As crianças não pediram para o Hamas fazer o ato de loucura que fez, de terrorismo, atacando Israel”, observou o petista. “Mas também não pediram que Israel reagisse de forma insana e as matasse.”

Na ocasião, Lula comentou o suposto bombardeiro de Israel ao Hospital al-Ahli, na Faixa de Gaza. Isso porque o Hamas atribuiu o ataque aos israelenses, e a imprensa internacional amparou-se em informações dos terroristas para divulgar a informação.

Contudo, . Na verdade, o míssil que atingiu a unidade hospitalar saiu da Palestina. Os responsáveis foram os terroristas da Jihad Islâmica, grupo alinhado ao Hamas.

“O ataque ao Hospital Baptista Al-Ahli é uma tragédia injustificável”, disse Lula, antes do esclarecimento da HRW. Depois, o presidente não se manifestou sobre o assunto.

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“Ao expressar minhas condolências aos familiares das vítimas, reafirmo meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas”, disse o presidente. “O Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no exercício da presidência do Conselho de Segurança da ONU.”

Fonte: revistaoeste

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