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Agronegócio

Preços da soja fecham em alta, mas comercialização não avança

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Comercialização da soja permaneceu em ritmo lento. Foto: Embrapa

Os preços da soja subiram no Brasil nesta segunda-feira (10). Ainda assim, a comercialização permaneceu em ritmo lento. Os produtores seguram seu produto enquanto podem, sempre à espera de melhores cotações. Foram registrados negócios pontuais, com volumes pouco expressivos.

Veja o fechamento nas principais praças do país

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 175,00 para R$ 179,00

  • Região das Missões: a cotação valorizou de R$ 175,00 para R$ 178,00

  • Porto de Rio Grande: o preço cresceu de R$ 182,50 para R$ 184,50

  • Cascavel (PR): o preço foi elevado de R$ 176,50 para R$ 177,00

  • Porto de Paranaguá (PR): a saca avançou de R$ 183,50 para R$ 184,00

  • Rondonópolis (MT): a saca seguiu em R$ 166,00

  • Dourados (MS): a cotação subiu de R$ 173,00 para R$ 174,50

  • Rio Verde (GO): a saca foi de R$ 164,50 para R$ 166,00

Soja em Chicago

soja preço cotação pib Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em alta, mas abaixo das máximas do dia devido aos renovados temores de abastecimento de grãos com a guerra na Ucrânia. O trigo impulsionou os produtos vizinhos e ajudou a sustentar a soja.

Outros fatores positivos para os preços foram o retorno dos compradores chineses, após um prolongado feriado, e o posicionamento de carteiras frente ao relatório de quarta (12) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Mas a alta foi limitada pelo bom avanço da colheita nos Estados Unidos e pelas condições favoráveis ao plantio no Brasil. Segundo Safras & Mercado, a semeadura já se aproxima de 10%, sem registro de problemas para os trabalhos no campo.

O USDA deve elevar a sua estimativa para a safra e os estoques finais de soja dos Estados Unidos em 2022/23.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em produção de 4,379 bilhões de bushels em 2022/23. Em setembro, a previsão ficou em 4,378 bilhões de bushels. Para os estoques finais, o mercado indica número de 240 milhões para a temporada 2022/23. Em setembro, a previsão do USDA era de 200 milhões.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2022/23 de 99,6 milhões de toneladas, contra 98,9 milhões estimados em setembro. Para 2021/22, a aposta é de estoques subindo de 89,7 milhões para 90 milhões de toneladas.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 7,00 centavos ou 0,51% a US$ 13,74 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,85 3/4 por bushel, com ganho de 6,50 centavos de dólar ou 0,47%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 5,00 ou 1,24% a US$ 405,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 66,06 centavos de dólar, com perda de 0,54 centavo ou 0,81%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,42%, sendo negociado a R$ 5,1910 para venda e a R$ 5,1890 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1630 e a máxima de R$ 5,2170.

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