O chanceler da , Olaf Scholz, lamentou a morte de Alexei Navalny, líder da oposição na Rússia, que morreu em uma prisão no Círculo Polar Ártico nesta sexta-feira, 16.
Scholz disse que estava “muito triste” com a morte Navalny e enfatizou que era um “sinal terrível” de como a Rússia mudou nos últimos anos. O chanceler alemão disse que conheceu Navalny em Berlim, quando o opositor de se recuperava de um ataque de envenenamento, e que discutiu com ele “a grande coragem necessária para regressar” ao país.
“Ele provavelmente já pagou por essa coragem com a vida”, disse Scholz. O líder alemão também disse que o ativista anticorrupção russo “defendeu a democracia e a liberdade na Rússia”, e a sua morte mostrou “que tipo de regime está no poder em Moscou”, segundo o jornal britânico The Guardian.
Outros líderes mundiais lamentaram a morte do opositor russo. “Sejamos claros: a Rússia é responsável”, disse a vice-presidente dos Estados Unidos, , durante a Conferência Anual de Segurança de Munique.
No evento, muitos líderes se reuniram para reforçar a unidade internacional contra a guerra de dois anos da Rússia contra a Ucrânia. Kamala se mostrou cética em relação à explicação oficial da Rússia de que Navalny morreu depois de cair na colônia penal herdada do gulag soviético em que estava detido.
Kamala disse que a morte do opositor russo é “mais um sinal da brutalidade de Putin”. Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, também disse acreditar que Navalny foi morto pela truculência do governo russo.
“É óbvio que ele foi morto por Putin”, disse Zelensky. “Putin não se importa com quem morre, apenas com que mantenha sua posição.”
O presidente da França, Emmanuel Macron, disse que na Rússia “os espíritos livres são enviados para o gulag, onde são condenados à morte”. Ele também saudou a “memória, o empenho e a coragem” de Navalny e enviou as suas condolências à família do ativista.
Fonte: revistaoeste