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Como tornar a psicologia acessível: João Parreira destaca importância de ir além dos consultórios particulares

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Aline Almeida

Única News

(Foto: Reprodução)

DEPRESSÃO

 

Um mundo tecnológico, digital, comunicativo, globalizado, onde a rotina de trabalho, as redes sociais e o acesso à informação e instantânea, nos colocam em processo de movimento constante. João Parrera, professor de psicologia da Unic Beira Rio diz que todas essas características trazem impacto à saúde mental.

“Compreender quem somos e nos relacionamos com o mundo, com o trabalho, com os estudos, com a família e amigos, enfim… é fundamental. Pois diante de tanta velocidade e movimento, apesar de muitas vezes nos sentirmos produtivos, precisamos nos questionar sobre o sentido que atribuímos a esses movimentos em nossa vida cotidiana, ou seja, qual o sentido do trabalho que eu realizo? Qual o sentido que estabeleço em minhas relações de amizade, na relação familiar, na relação amorosa?”, diz.

O psicólogo afirma que é muito comum encontrar pessoas que não priorizam a saúde mental, seja por estereótipos, por crenças ou por falta de conhecimento. “Apesar de estarmos no processo de mudança de paradigma em nossa sociedade, levando informações e educação em saúde mental, é preciso também que a psicologia se faça presente na sociedade. É preciso ultrapassar as paredes dos consultórios particulares e tonar as psicologias acessível ao brasileiro. Seja na educação básica, na assistência social, na saúde, nas comunidades, no trabalho, em todos os setores da sociedade. Estamos galgando nesse rumo para tornar a psicologia acessível. A transformação social, a queda do preconceito e o rompimento de barreiras será fruto dessa presença”.

Sinais

O psicólogo dá dica sobre os primeiros sinais que podem indicar uma situação de sofrimento e adoecimento mental. Segundo ele, diz respeito a mudança do jeito de ser de uma pessoa, por exemplo, uma pessoa que mantém uma rotina agitada, cheia de compromissos, objetivos, trabalho, passa sentir um cansaço muito intenso, indisposição, medo repentino, falta de sentido para realizar as atividades.

Mas, segundo Parrera, é importante destacar que o diagnóstico seja realizado por um profissional de saúde mental, dessa forma, as recomendações para o cuidado de algum ente querido estão na observação do modo de ser da pessoa. “Mudança significativa e intensa de humor, de motivação ou de planos e metas que antes eram muito importantes para a pessoa, podem ser sinais de que algo não está indo muito bem. Em situações assim, recomenda-se que se aproxime da pessoa para compreender como ela está lidando com as situações afetivas. A escuta precisa ser genuína. Evitar julgamentos e juízo de valor são posturas fundamentais para o cuidado de pessoas com sofrimento mental”.

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Fonte: unicanews

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