A aumentou a presença de militares na fronteira com a Guiana, reforçando as ameaças de anexar parte do país vizinhos. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 9, pelo jornal americano The Wall Street Journal.
Segundo o jornal, as da Venezuela teriam transportando tanques leves, barcos de patrulha equipados com mísseis e blindados para a fronteira com a .
A Venezuela reivindica a região chamada de , uma área maioritariamente coberta de florestas mas rica em petróleo e minerais, que representa dois terços do território da .
Em dezembro de 2023 a realizou um referendo para que a população se expressasse sobre a anexação da área.
Venezuela militariza a fronteira com a Guiana mesmo após acordo
O transporte de tropas e equipamentos é evidente pelas imagens de satélite e vídeos recentemente publicados pelos militares venezuelanos nas redes sociais.
A militarização da fronteira ocorre e violação do acordo escrito alcançado em dezembro de 2023 entre o presidente venezuelano, , e o presidente da , Irfaan Ali.
O governo da denunciou as manobras militares e pediu a criação de uma comissão para resolver disputas territoriais.
Desde o final do ano passado, o governo venezuelano, que tem um exército de cerca de 150 mil soldados na ativa e armamentos modernos fornecidos pela , aumentou as reivindicações sobre a .
A antiga colónia britânica, com uma população de apenas 800 mil habitantes, tem Forças Armadas de apenas 3 mil militares, está se aproximando dos para pedir assistência militar.
Venezuela já ameaçou seus vizinhos
A movimentação militar da Venezuela na fronteira da ocorreu após os Estados Unidos relaxarem algumas sanções econômicas contra o regime de para tentar incentivar a realização de eleições justas e receber migrantes venezuelanos deportados dos .
Em vez disso, prendeu dissidentes e proibiu rivais, como, de concorrer contra ele nas eleições presidenciais que devem ocorrer ainda este ano.
Não é a primeira vez que a ameaça seus vizinhos. Em 2014, foi acusada de enviar navios de guerra para ameaçar a ilha caribenha holandesa de Aruba, para forçar a libertação de um alto funcionário do regime que havia sido detido sob um mandado prisão da Justiça dos Estados Unidos por tráfico de drogas.
No passado, a também enviou navios de guerra para afastar embarcações de pesquisa de petróleo contratados pela em águas disputadas
Fonte: revistaoeste