Após ser fechado com problemas estruturais, o Complexo da Salgadeira, que fica entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães, a 65 km da Capital, será reaberto nesta sexta-feira (9). Em novo horário de funcionamento, 9h às 16h, o local será aberto ao público de terça a domingo.
Segundo, a Sedec (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico), o espaço funcionará de terça a domingo e, às segundas-feiras, ficará fechado para manutenção. O restaurante ficará fechado temporariamente durante reforma.
O ponto turístico tinha sido fechado para visitações na sexta-feira (2). A falta de água e fiação elétrica no local teria impedido que o Sesc-MT (Serviço Social do Comércio de Mato Grosso) assumisse a concessão na mesma data, que foi definido pela Justiça.
Com a reabertura, não será cobrada taxa de estacionamento, inicialmente. A Salgadeira será acessada com visitas guiadas gratuitas exclusivamente para banho.
Conforme o secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, será implantado o Centro de Atendimento ao Turista, o Centro de Interpretação Ambiental e novas atividades nos próximos meses.
A Sedec irá auxiliar o Sesc por seis meses, durante a transição de administração do Terminal Turístico.
A Salgadeira
A Salgadeira é um dos pontos turísticos e de lazer mais importantes de Mato Grosso. O local já foi fechado em 2010 por irregularidade ambientais, como o risco de acidentes com banhistas por possíveis desabamentos da encosta da cachoeira e resíduos a céu aberto.
O ponto turístico ficou inativo por 8 anos. Depois, se iniciou uma obra de reforma. Inicialmente, ela foi orçada em R$ 6 milhões e o custo final foi de R$ 12 milhões. Porém, a reforma foi interrompida várias vezes por falhas no projeto e problemas contratuais, entre outros motivos.
A obra deveria ter ficado pronta para a Copa do Mundo de 2014 e teve a inauguração adiada.
Segundo o Ministério Público, desde junho de 2018, a Salgadeira era administrada por uma concessionária, que já foi informada da rescisão em razão de diversas irregularidades praticadas pela empresa, como a falta de acessibilidade e a inoperância da ETE (Estação de Tratamento de Efluentes), que culminaram em diversas autuações por órgãos ambientais.
Fonte: primeirapagina