dados divulgados pelo Ministério da Saúde, nessa quarta-feira (7), revelam que o Brasil já registra, apenas neste ano, um total de 392.724 casos prováveis de dengue.
O ministério também confirmou 54 mortes pela doença no país. Outros 273 óbitos estão sendo investigados para saber se são decorrentes da dengue.
A população feminina representa 54,9% dos casos, enquanto pessoas do sexo masculino somam 45,1%, conforme o Painel de Monitoramento do ministério. Mais de 143,2 mil dos casos prováveis estão concentrados na população entre 30 e 49 anos de idade.
Situação de emergência
Ao menos quatro estados – Acre, Minas Gerais e Goiás –, além do Distrito Federal, decretassem situação de emergência em saúde pública, após a explosão de casos de dengue. Estima-se que o Brasil pode contabilizar mais de 4,1 milhões de casos em 2024.
Com 135.716 casos prováveis, Minas Gerais é o estado com mais diagnósticos da arbovirose. Em seguida, aparecem São Paulo (61.873), Distrito Federal (48.657), Paraná (44.200) e Rio de Janeiro (28.327).
Na análise do coeficiente de incidência por 100 mil habitantes, a capital federal lidera com 1.727,2 casos por 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (660,8) e o Acre (539,1).
Vacinação contra dengue
Mato Grosso não está entre os estados selecionados pelo Ministério da Saúde que receberam as doses do primeiro lote do imunizante Qdenga, com cerca de 1,32 milhão de doses da vacina contra a dengue – das quais 750 mil foram disponibilizadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Ao todo, mais de 500 cidades em 16 estados do país receberam a vacina contra a dengue.
A capacidade de fabricação das doses é limitada e a previsão é que cerca de 3,2 milhões de pessoas devem ser vacinadas neste ano. O imunizante precisa de duas doses, com intervalo mínimo de três meses.
O Brasil é o primeiro país no mundo a oferecer o imunizante na rede pública, mas enfrenta o desafio da baixa quantidade de doses.
fonte: primeirapagina
