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Médico revela o segredo para se proteger do Aedes aegypti em MS

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Apesar de o Aedes aegypti estar presente em todos os municípios de Mato Grosso do Sul, o estado está em situação favorável se comparada a outras federações, incluindo do Centro-Oeste, como Goiás, por exemplo. O segredo, de acordo com o médico infectologista Rivaldo Venâncio, é não ter o vírus tipo 3 da dengue em circulação.

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Médico Infectologista Rivaldo Venâncio (Foto Reprodução/Meet)

“Um dos fatores determinantes para a não elevação no número de casos é a permanência dos sorotipos um e dois. O três não circula em Mato Grosso do Sul há pelo menos 15 anos”. O que auxilia neste controle, pelo menos em Campo Grande, é a utilização do método que transfere a bactéria Wolbachia aos mosquitos.

Cerca de 60% dos insetos têm naturalmente a bactéria, mas não é o caso do Aedes. Então, quando implantada nele o “efeito colateral” é deixá-lo incapaz de transmitir não só a dengue, mas também chikungunya e zika.

Eles são soltos nos locais de maior proliferação, com objetivo de que reproduzam e criem população de mosquitos que tenham biologicamente a Wolbachia. Assim, nascem sem o poder de transmissão das doenças mesmo que as tenham circulando internamente.

“Campo Grande está tendo um resultado promissor, assim como outras cidades do Brasil, como Niterói, no Rio de Janeiro”, explica o médico. Entretanto, o cenário agora favorável ainda deve mudar.
Com a chegada dos períodos mais chuvosos vindos entre fevereiro e março, a tendência é de elevação no índice de casos. “Infelizmente é o que vai acontecer”.

Mais chuva, menos vacina

Embora o médico considere uma grande conquista da ciência mundial a criação de uma vacina contra a dengue, a capacidade de produção da Qdenga não abrange o úblico necessário. Isso, segundo ele, a cobertura pelo (Sistema Único de Saúde) deve ser maior dentro de dois ou três anos, quando o imunizante do Instituto Butantan estará no mercado.

“Há uma limitação na quantidade de vacinas produzidas pelo laboratório. A fábrica não tem capacidade para demandar em larga escala”. E não adianta recorrer às clínicas particulares, já que a fonte de fabricação do imunizante é a mesma.

Fonte: primeirapagina

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