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Política

Temer analisa e conclui: ‘Não há justificativa para a prisão de Bolsonaro’

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O ex-presidente Michel Temer não vê motivos para uma eventual prisão de seu sucessor no comando do Palácio do Planalto. Para ele, inexistem razões jurídicas para embasar uma decisão nesse sentido contra Jair Bolsonaro.

“Pelo menos pelos fatos que vieram à luz até agora, penso que não há razão para prisão [de Bolsonaro]”, disse Temer, em entrevista concedida ao canal CNN Brasil na noite desta quinta-feira, 8. “Há sempre a ‘perspectiva de’, mas a ‘perspectiva de’ depende de uma concretização de determinados fatos. E esses, caso concretizarem, sei-lo-ão adiante.”

Vice-presidente da República de janeiro de 2011 a agosto de 2016, Temer assumiu o governo do país diante do impeachment da petista Dilma Rousseff. Em 1º de janeiro de 2019, ele passou a faixa presidencial para Bolsonaro.

A fala sobre não enxergar razão para a prisão de Bolsonaro vai além da análise de um político experiente, que atuou como deputado federal por cinco mandatos pelo MDB/PMDB de São Paulo. Temer é um , sendo bacharel pela Universidade de São Paulo e com doutorado em Direito Público pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Ainda à CNN Brasil, o emedebista elogiou a postura adotada por parte de Bolsonaro. De acordo com Temer, o seu sucessor do Executivo federal acertou ao entregar o passaporte para a Polícia Federal.

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O Ex-Presidente Jair Bolsonaro, Que Entregou Seu Passaporte A Agentes Da Polícia Federal | Foto: Divulgação/Agência Brasil

Bolsonaro foi alvo da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF na manhã desta quinta-feira. No caso do ex-presidente, havia determinação, por parte do Supremo Tribunal Federal, para o recolhimento do passaporte — para impedir que ele deixe o .

Ao menos três aliados de Bolsonaro acabaram presos em meio à Tempus Veritatis. O ex-deputado federal e atual presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, por exemplo, levou flagrante por porte ilegal de arma. Além disso, agentes da PF executaram mandados de prisão preventiva contra Filipe Martins e Marcelo Câmara, ex-assessores de Bolsonaro.

Fonte: revistaoeste

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