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Política

Suplicy procura Joesley Batista para esclarecer financiamento ilegal em campanha de Marta

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O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT) foi até a sede da em São Paulo, nesta segunda-feira, 5, para conversar com o ex-presidente da empresa, Joesley Batista. O parlamentar quer “esclarecer” o suposto caixa dois durante a campanha de Marta Suplicy para a Prefeitura de São Paulo em 2016.

Batista confessou dar pagamento de mesadas de R$ 200 mil para Marta na época. Ao jornal O Estado de S. Paulo, Suplicy disse que “é importante que o caso seja inteiramente esclarecido”, principalmente por causa da candidatura de Marta como vice-prefeita na chapa com Guilherme Boulos (Psol) para a eleição municipal deste ano. Quando o caso estourou, a ex-prefeita disse que as acusações eram “absurdas”, mas atualmente prefere não comentar o assunto.

A delação de Joesley Batista aconteceu em 2017, quando acusou figuras importantes da política nacional. Na época, ele disse que Marta lhe pediu R$ 1 milhão para financiar sua campanha ao Senado em 2010. O valor teria sido pago em duas partes, metade de modo oficial e o restante em espécie.

Em 2010, Marta Suplicy foi eleita senadora pelo PT. Posteriormente, ela deixou o partido — para o qual voltou na última semana.

eduardo e marta suplicy
Eduardo Suplicy E Marta Suplicy Foram Casados Até 2001 | Foto: Pedro França/Moreira Mariz/Agência Senado

Na pré-campanha de Marta para a Prefeitura de São Paulo em 2016, Batista também teria realizado pagamentos via caixa dois, depois que a candidata solicitou o dinheiro. Ele disse que o marido de Marta, Márcio Toledo, gerenciava o recebimento dos valores. O empresário contou que foram realizados 15 pagamentos mensais de R$ 200 mil.

Marta foi prefeita de São Paulo, pelo PT, de 2001 a 2004. Em 2016, ela tentou voltar à prefeitura pelo PMDB/MDB.

O deputado estadual disse ao Estadão que conversou com Batista por telefone na última semana. Na chamada, ele informou que estaria na JBS nesta segunda-feira.

Suplicy foi até a sede da companhia para esclarecer as declarações, mas o empresário não o recebeu. O parlamentar foi atendido pelo advogado de Batista, que informou que ele não abordaria o tema por causa de um acordo de confidencialidade estabelecido com a justiça.

A assessoria de Marta informou que a pré-candidata não irá comentar o assunto. A JBS também não quis falar.

Fonte: revistaoeste

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