Os exploradores que buscavam os destroços da aeronave da piloto Amelia Earhart divulgaram, nesta quarta-feira, 31, imagens da expedição e do que pode ser o avião da primeira mulher a pilotar uma aeronave. Ela desapareceu há quase 90 anos, quando planejava dar a volta ao mundo.
De acordo com a equipe, a aeronave aparenta estar praticamente intacta no fundo do Oceano Pacífico. A expedição está sendo realizada pela , empresa liderada por Tony Romeo, que é empresário, ex-piloto e oficial de inteligência da Força Aérea.
A expedição custou cerca de US$ 11 milhões (o equivalente a R$ 54 milhões) para encontrar o local no fundo do mar. A imagem foi registrada por meio de um sonar. Eles acreditam que as imagens mostram o contorno do avião Lockheed Electra, de Earhart. A aeronave desapareceu junto com Amelia, em julho de 1937.
A former US Air Force intelligence officer says he may have found the wreckage of aviator Amelia Earhart’s long-lost plane, which went missing over the Pacific Ocean in 1937 when she was attempting to become the first female pilot to fly around the world https://t.co/XmgOzJslm3 pic.twitter.com/nNTJNWuFO8
— Reuters (@Reuters) January 31, 2024
Amelia só foi considerada morta depois de dois anos que desapareceu, em 1939. Os investigadores concluíram que ela caiu no meio do Oceano Pacífico, mas até hoje a aeronave e os restos mortais não foram encontrados.
Amelia é a “pessoa desaparecida favorita nos EUA”, diz Romeo
Romeo pretende “encerrar” a história de quem ele considera ser a “pessoa desaparecida favorita dos Estados Unidos”. A missão tem três meses de expedição e é liderada por ele.
A equipe não informou qual o local exato da expedição, mas disse que fica entre a Austrália e o Havaí, a cerca de 161 km a oeste da Ilha Howland, onde Amelia esperava abastecer o avião.
Em dezembro, a Deep Sea Vision conseguiu alguns dados e captou uma imagem desfocada em que é possível ver um objeto no formato de um avião. Para os exploradores, é a aeronave que sumiu há quase 90 anos.
Romeo disse à NBC, emissora de televisão norte-americana, que não há informações sobre outro avião que poderia ter caído na região. Para ele, a imagem tem um formato semelhante ao modelo dos anos 1930, em que Amelia embarcou.
A equipe de expedição deve retornar ao local ainda neste ano com uma câmera submarina para fotografar o objeto com maior precisão.
Fonte: revistaoeste