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‘Dicas do Itamaraty: Não arrisque sua viagem a Machu Picchu no Peru’

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O Itamaraty emitiu uma nota nesta terça-feira, 30, com orientações para brasileiros evitarem viagem a Machu Picchu, em função da crise no Peru. A região turística está enfrentando uma série de protestos e greves desde a quinta-feira 25. Os manifestantes impediram o acesso ao sítio arqueológico até que o impasse com o governo peruano seja resolvido.

Aos turistas brasileiros que já estão no local, a Embaixada do Brasil em Lima sugeriu que deixem o povoado.

“A embaixada orienta turistas brasileiros que estejam em Aguas Calientes [povoado nas proximidades de Machu Picchu] a evitar deslocamentos desnecessários e a entrar em contato com a – entidade do governo peruano que é responsável pela assistência ao turista e está coordenando a evacuação de turistas do local”, diz o comunicado.

A embaixada também disponibilizou um número de WhatsApp para informações sobre a assistência aos turistas: +51 944 492 314. 

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Operadores De Turismo Pediram Às Autoridades Locais Que Garantam A Segurança Dos Turistas | Foto: Reprodução/@Elcomercio_Peru

Entenda a crise em Machu Picchu

Há seis dias, moradores e trabalhadores da região de Machu Picchu têm realizado manifestações e paralisações no sítio arqueológico, que é uma das sete maravilhas do mundo moderno.

Os atos são contra a decisão do governo de privatizar a venda de ingressos para o parque.

Os manifestantes querem o cancelamento do contrato com a Joinnus, empresa que assumiu a comercialização pela internet. 

O grupo de moradores da região e operadores de turismo considera que a prática é uma terceirização do serviço pelo Ministério da Cultura.

Por segurança, os trens que levam os turistas às atrações arqueológicas foram suspensos.

Os manifestantes, autodenominados Coletivo Popular do Distrito de Machu Picchu, rejeitaram no domingo 28 a proposta do governo de criar uma mesa técnica de diálogo.

Eles alegam que a empresa Joinnus cobrará 3,9% por cada ingresso vendido, obtendo um lucro médio anual de 12 milhões de sóis peruanos (aproximadamente R$ 15,3 milhões), e que Machu Picchu teria somente uma média 25% do valor para a manutenção.

Fonte: revistaoeste

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