O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu aos estudantes, nesta terça-feira, 30, para pressionar o Parlamento na aprovação de projetos de interesse do governo. O chefe do Executivo esteve na Conferência Nacional de Educação (), na Universidade de Brasília.
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De acordo com o petista, militantes de esquerda precisam “fechar os olhos” e tentar convencer as pessoas “que não gostam da gente a apoiar as coisas que precisamos”.
“Somos minoria no Congresso Nacional”, admitiu Lula. “Se juntar a esquerda toda, não dá 120 deputados.”
Segundo Lula, a esquerda precisa ficar atenta também às eleições deste ano. “Tudo o que a gente quer passa pela política”, observou. “Estamos percebendo o crescimento da extrema direita, do ódio, do preconceito e da negação das coisas. A política de costume está tomando conta dos interesses nacionais.”
Na edição da Conae deste ano, o presidente da República foi além de pedir a ajuda da militância estudantil — de esquerda — na aprovação de projetos de interesse do governo na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Ele aproveitou o seu momento de fala para tecer críticas ao seu antecessor no comando do .
De acordo com Lula, . Além disso, o petista acusou o ex-presidente de ser “uma pessoa pouco desejável”.
Nesse sentido, de tecer críticas públicas a Bolsonaro, Lula afirmou que o país foi governado por alguém “que não gostava de escola pública”. Por fim, Lula aproveitou o evento com estudantes para marcar posição contra dois modelos de ensino: o homeschooling e as escolas cívico-militares.
De acordo com o petista, Bolsonaro “gostaria que as pessoas pudessem ter aula em casa”. Ainda em tom crítica, Lula afirmou que seu antecessor tinha o desejo de transformar todo o país numa grande “escola cívico-militar”.
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Fonte: revistaoeste