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Israel acusa 190 funcionários da ONU por ligação com grupos terroristas: entenda o caso

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Um dossiê da inteligência de Israel que levou uma série de países a suspender recursos para uma agência de ajuda palestina da Organização das Nações Unidas () incluiu alegações de que alguns funcionários participaram de sequestros e assassinatos durante o ataque de 7 de outubro que desencadeou a guerra em Gaza.

O relatório de seis páginas afirma que cerca de 190 funcionários da Agência de Assistência e Obras aos Refugiados da Palestina no (UNRWA, na sigla em inglês) incluindo professores, também atuaram como militantes do Hamas ou da Jihad Islâmica. O documento tem nomes e fotos de 11 deles.

Os palestinos acusaram Israel de falsificar informações para manchar a UNRWA, que disse ter demitido alguns funcionários e estar investigando as acusações.

Um dos 11 mencionados no relatório é um conselheiro escolar acusado no dossiê de prestar assistência não especificada ao seu no sequestro de uma mulher durante os terroristas do Hamas, que matou 1,2 mil pessoas e raptou 253 reféns.

Outro funcionário, um assistente social da UNRWA, é acusado de envolvimento não especificado na transferência para Gaza do cadáver de um israelense. Ele também é apontado por coordenar os movimentos das caminhonetes utilizadas pelos terroristas em 7 de outubro e para fornecimento de armas.

hospital UNRWA em Qalqilya Cisjordaniahospital UNRWA em Qalqilya Cisjordania
Hospital Da Urwa Na Cidade Palestina De Qalqilya, Na Cisjordânia | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

O dossiê também revela que um terceiro funcionário participou de um ataque violento na aldeia de Be’eri, na fronteira entre Israel e de Gaza, onde um décimo dos residentes foram mortos.

Um quarto é acusado de participar de um ataque a Reim, local de uma base militar invadida e de uma rave onde morreram mais de 360 pessoas.

Segundo a agência de notícias Reuters, uma fonte que não pôde ser identificada afirmou que o documento foi compartilhado com os , que na sexta- 26 suspenderam o financiamento para a UNRWA.

As acusações de que 190 funcionários têm ligações com militantes representariam quase 15% do total de 13 mil funcionários da agência da ONU em Gaza.

Mais de dez países, incluindo os importantes doadores EUA e Alemanha, suspenderam o financiamento à UNRWA.

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Nesta , 29, a agência declarou que não será capaz de continuar as operações em Gaza e em toda a região depois do final de fevereiro se o financiamento não for retomado. Isral tem acusado, há muito tempo, a UNRWA de manter o conflito ao desencorajar o reassentamento de refugiados. Em algumas ocasiões, Tel-Aviv disse que a equipe da agência participou de ataques armados contra o país.

Fonte: revistaoeste

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