Para quem está cansado das infinitas temporadas de e anda procurando uma série de zumbis que realmente agrade – enquanto – a gigante do streaming pode ter uma opção que satisfaça a muitos.
Lançado no ano de 2019, foi criado pelo veterano do gênero, , conhecido por e , em parceria com, o diretor do surpreendente terror de 2023, .
Fugindo das reviravoltas complexas e dramas infinitos, a série, disponível na Netflix, é o recorte mais “realístico” que uma produção poderia chegar de um apocalipse zumbi.
Black Summer é a série perfeita para quem ama zumbis
Netflix
Com duas temporadas completas e com mais uma já a caminho, a série possui, ao todo, 16 episódios, com apenas 45 minutos cada.
A primeira temporada foca em Rose (), uma mãe que é separada de sua filha e acaba de perder o marido, quando uma terrível doença se espalha pela cidade. Enquanto as forças armadas não parecem exatamente saber o que fazer, ela se reúne com um grupo de estranhos para ajudá-la a chegar até sua filha.
O maior problema é que estão sem armas, suprimentos e encurralados por seres famintos. A busca pela criança se torna mais complexa quando o grupo também precisa lidar com os humanos que tiram proveito da situação para cometer os crimes mais hediondos, em um cenário em que a lei aparentemente não existe.
O grande diferencial de Black Summer pode irritar muita gente
Com 87% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes, Black Summer não é muito famoso entre os espectadores, onde soma apenas 57% de aprovação.
O número se dá principalmente pela escolha narrativa da série. Paralelamente, ela explora outros personagens tentando sobreviver ao terrível cenário que se espalha, mas sem estar exatamente ligado ao grupo de protagonistas.
A narrativa não visa aprofundar o passado e nem mesmo nos personagens, focando, principalmente, nas reações e nos momentos de pânico que se instaura. Não existe um vilão ou herói para torcer, apenas o terror e desespero eminente por sobrevivência.
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A escolha da fotografia também pode ser um diferencial que chame atenção. Com a intenção de manter a sensação de pânico, a série opta por muitas cenas em câmera viva, acompanhando os personagens em ritmo e altura.
A dica que fica é: não se apegar e, principalmente, não confiar em ninguém. Com finais em aberto e mortes rápidas e sem dó, o foco da série é mostrar, com um olhar niilista, a queda da realidade e valores humanos, assim como seus princípios, sejam eles religiosos, morais, políticos ou sociais.
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Fonte: adorocinema
