O sociólogo Benedito Mariano, fundador do PT e atual secretário de Segurança de Diadema (SP), reuniu-se com o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, para propor uma campanha junto ao governo federal para que o padre Júlio Lancellotti receba o Nobel da Paz.
O prêmio é concedido às pessoas que mais contribuíram com a manutenção da paz no mundo.
No encontro na Esplanada, Mariano pediu ao ministro que solicitasse uma audiência com o Papa Francisco para buscar apoio à indicação. O coordenador da Pastoral Operária da Arquidiocese de São Paulo, Paulo Pedrini, também participou da reunião.
O secretário confirmou ao portal Poder360 que Almeida aderiu à campanha. Ele também disse que vai trabalhar para que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se engaje na causa.
O sociólogo também busca apoio do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
“O ministro [Silvio Almeida] vai conversar com o ministro do Itamaraty e, possivelmente, com o presidente Lula. Saí da reunião muito animado”, declarou.
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O Brasil nunca ganhou um Nobel da Paz, mas já pleiteou a honraria ao longo da história.
A campanha pelo prêmio incluiu o diplomata Osvaldo Aranha (1894-1960) e o ex-chanceler Afrânio de Melo Franco (1870-1943), além dos líderes religiosos Chico Xavier (1910-2022) e Irmã Dulce (1914-1992).
O padre foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais no final de semana.
Uma reportagem exclusiva de Oeste revela que uma perícia confirmou a realização de uma videochamada íntima entre Lancellotti e um adolescente de 16 anos, em fevereiro de 2019. O sacerdote nega todas as acusações.
Os peritos Reginaldo Tirotti e Jacqueline Tirotti analisaram o estado de conservação do vídeo, realizaram os exames prosopográficos (técnica que identifica as características faciais), inspecionaram os áudios e comprovaram sua integridade.
Ao constatarem todas as convergências e verificarem a ausência de vestígios de adulteração dos arquivos, Reginaldo e Jacqueline Tirotti concluíram que Lancellotti é o homem que aparece nas imagens.
Em 2020, as imagens circularam nas redes sociais. Na época, o perito Onias Tavares de Aguiar confirmou a autenticidade do vídeo. Porém, o Ministério Público (MP) arquivou a investigação.
Fonte: revistaoeste
