Os chanceleres Hugh Todd (Guiana) e Yván Pinto (Venezuela) vão vir ao Brasil, na quinta-feira 25, para discutir o conflito que envolve Essequibo, reivindicado pelo ditador .
Em 3 de dezembro, o chavista disse que o resultado de um referendo em seu país deu que a maioria aprova a invasão do território em disputa há mais de um século. Onze dias depois, Maduro e o presidente Irfaan Ali assinaram uma declaração na qual ambos prometeram resolver o impasse sem o uso da força.
“O governo brasileiro valoriza o compromisso da Guiana e da Venezuela com o processo de diálogo ora em curso, facilitado por atores e mecanismos regionais”, informou o Itamaraty. “Ressalta ainda o espírito de integração que move os países da América Latina e do Caribe com vistas a consolidar a região como uma zona de paz, cooperação e solidariedade.”
Rico em minérios e pedras preciosas, Essequibo está sob controle da Guiana desde que o país se tornou independente, em 1966. Antes disso, o Reino Unido administrava o território.
A Venezuela afirma que o território pertence a ela, já que era parte do Império Espanhol, havia a presença de religiosos espanhóis na área, e, segundo ela, os holandeses nunca ocuparam a região ao oeste do Rio Essequibo. A reivindicação existe mesmo antes de o país se tornar independente, ou seja, quando ainda era parte da Grã-Colômbia.
Leia também: “A aventura expansionista de Maduro”, reportagem de Eugenio Goussinsky na Edição 194 da Revista Oeste
Fonte: revistaoeste