Uma nova subvariante da covid-19 foi identificada pela primeira vez em Mato Grosso, a JN 2.5 – que é uma variação da Ômicron. O primeiro registro no estado foi analisado pelo Lacen-MT (Laboratório Central da Secretaria de Estado de Saúde) e as informações divulgadas neste sábado (20).
Para a análise, realizada entre terça (16) e quinta-feira (18) desta semana, foram selecionadas e sequenciadas 15 amostras positivas para covid-19, coletadas nos municípios de Cuiabá (8) e Várzea Grande (7), região metropolitana.
Conforme o relatório da pesquisa, quatro mulheres tiveram o exame positivo para a nova cepa e foram hospitalizadas.
Dessas, três pacientes já receberam alta médica, estão estáveis e seguem em isolamento domiciliar sob acompanhamento da Vigilância Municipal.
A quarta paciente tinha DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e morreu, porém ainda não é possível afirmar que a causa da morte tenha sido a covid-19. A equipe de Vigilância da SES (Secretaria de Estado de Saúde) investiga o caso.
Segundo o Lacen-MT esse é o primeiro registro da subvariante no Brasil. A subvariante também já foi identificada no Canadá, França, Polônia, Espanha, Estados Unidos, Suécia e Reino Unido.
A superintendente de Vigilância em Saúde, Alessandra Moraes, ressalta que não é necessário criar pânico, mas é importante que a população esteja em alerta aos sintomas gripais.
A SES orienta o uso de máscara em caso de gripe ou resfriado e lavar com frequência as mãos com sabão e/ou higienizar com álcool 70%. É importante também procurar a unidade de saúde mais próxima para que o médico defina a melhor condução do quadro.
A superintendente destaca ainda que é imprescindível a vacinação contra o coronavírus, já que somente a imunização é eficaz na prevenção contra a doença.
A SES trabalha no monitoramento do vírus e na identificação da classificação de risco.
Pesquisa
A pesquisa realizada pelo Lacen-MT também identificou a presença das cepas JD.1.1, JD.1.1.1, GK.1.1, JN.1, JN.1.1 e JN.1.3, ou seja, 100% de variantes Ômicron.
Para a diretora do Lacen, Elaine Cristina de Oliveira, o sequenciamento do vírus é resultado do empenho da equipe em monitorar a saúde do Estado.
A partir das informações coletadas na análise, a Vigilância em Saúde e o Lacen vão atuar para compreender o caminho percorrido para que a nova variante chegasse até Mato Grosso, bem como acompanhar as pessoas que foram acometidas pela doença e orientar sobre às medidas a serem tomadas.
Fonte: primeirapagina