As encontraram um túnel na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, onde 20 reféns estiveram em cativeiro. Alguns deles foram libertados durante o acordo de cessar-fogo, em novembro; outros, transferidos de esconderijo pelos terroristas do Hamas. Segundo os militares israelenses, o local estava em “condições difíceis e desumanas”.
A informação foi passada pelo porta-voz das FDI, contra-almirante Daniel Hagari, na noite deste sábado, 20, durante coletiva de imprensa.
Hagari explicou que, “por meio de inteligência precisa”, os soldados israelenses encontraram uma entrada para a vasta rede de túneis construídos sob a casa de um comandante do Hamas.
O oficial revelou que as tropas enfrentaram combatentes do Hamas ao entrarem no túnel e que todos os terroristas foram mortos.
“O túnel estava armado com explosivos e portas de explosão projetadas para proteger os terroristas e evitar o avanço na busca por nossos reféns”, disse Hagari.
O porta-voz detalhou a ação da tropa terrestre e como eles concluíram ser um dos cativeiros.
“Depois de caminhar cerca de um quilômetro no túnel, a uma profundidade de aproximadamente 20 metros”, disse Hagari, “os soldados encontraram uma câmara central onde, de acordo com os depoimentos dos reféns que retornaram de Gaza, entendemos que passaram a maior parte do tempo”.
Saiba mais detalhes sobre as condições em que estavam os reféns
As tropas não encontraram reféns na galeria, apenas vestígios da presença deles no local, como os desenhos feitos por Emilia Aloni, uma menina de 5 anos que foi libertada em novembro, além de outras evidências.
O túnel tinha cinco celas estreitas, cada uma com um colchão e um vaso sanitário em condições adversas.
“O local era sem a luz do dia, em ar denso, com pouco oxigênio e uma umidade terrível que torna a respiração difícil”, disse Hagari.
O militar chamou a atenção para o fato de que os reféns que ainda estão sob o poder dos terroristas palestinos em Gaza “podem estar enfrentando condições ainda mais adversas; entre eles, estão pessoas muito idosas que necessitam de medicamentos e assistência.”
Israel acredita que 132 reféns sequestrados pelo Hamas no dia 7 de outubro permaneçam em Gaza, mas nem todos vivos.
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Fonte: revistaoeste