O respondeu a acusação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o país teria feito um conluio com juízes e procuradores brasileiros contra a Petrobras na ocasião da Operação Lava Jato. A afirmação do petista ocorreu durante um evento na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, nesta quinta-feira, 18.
A resposta do governo norte-americano chegou através de um documento. A Justiça dos EUA enviou a cópia com as assinaturas do acordo da Petrobras com o DOJ, em que a estatal brasileira reconhece os casos bilionários de corrupção favorecendo políticos e partidos.
Saiba como foi a fala de Lula que gerou resposta do governo dos EUA
A acusação do petista aos EUA foi além do período da Lava Jato e remontou à criação da estatal em 1953. “Não queriam [norte-americanos] que a gente tivesse a Petrobras”.
Segundo Lula, essa teria sido a motivação do DOJ para apoiar as investigações de corrupção dentro da estatal durante seu governo
“Tudo o que aconteceu nesse país foi uma mancomunação entre alguns juízes desse país”, afirmou o petista, “alguns procuradores desse país, subordinado ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos que queriam e nunca aceitaram o Brasil ter uma empresa como a Petrobras”.
Deltan Dallagnol e Sergio Moro comentaram a resposta dos EUA
Dizendo ser “Lula uma vergonha internacional para o Brasil”, o ex-procurador federal e atual pré-candidato à prefeitura de Curitiba (PR), Deltan Dallagnol (NOVO), escreveu em suas redes sociais:
“Departamento de Justiça dos EUA responde às mentiras de Lula com tudo que ele não gosta: fatos e provas”.
O ex-juiz e atual senador Sérgio Moro (União Brasil), que desempenhou papel como magistrado na Operação Lava Jato, também compartilhou em suas redes sociais a resposta do DOJ, afirmando: “Contra fatos não há argumentos”.
Relembre o escândalo envolvendo a refinaria Abreu e Silva
A refinaria Abreu e Silva, que serviu de palco para a acusação de Lula aos EUA, é um dos símbolos do esquema de corrupção investigado na Operação Lava Jato.
A construção da refinaria gerou um prejuízo de 14 bilhões de dólares (cerca de R$ 68 bilhões), e os diretores da Petrobrás foram responsabilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Fonte: revistaoeste