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Economia

Montadora chinesa traz SUV elétrico ao Brasil em sua estreia no mercado

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A Great Wall Motor (GWM), marca chinesa que está desembarcando no Brasil, atualizou seu plano de produção local de carros elétricos. A estratégia da montadora para o país foi externada durante reunião de executivos na tarde desta sexta-feira, 19, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

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A montadora, que pretende investir R$ 10 bilhões em dez anos no Brasil, segue com o cronograma de iniciar em maio, ainda em fase de testes de produção, as atividades na fábrica adquirida da Mercedes-Benz em Iracemápolis, no interior de São Paulo. Houve, no entanto, um ajuste na programação dos modelos que serão montados na unidade.

Em vez de uma picape, como previsto antes, a GWM iniciará a produção com um utilitário esportivo (SUV) híbrido da linha Haval. O retorno gradual, a partir deste mês, da taxação de carros híbridos e elétricos importados levou a montadora chinesa a antecipar a produção local de seu produto mais vendido no mercado brasileiro.

Na reunião com Haddad, o CEO da GWM para as Américas, James Yang, esteve acompanhado do diretor de assuntos institucionais, Ricardo Bastos, e do diretor financeiro da empresa, Way Chien. Logo depois do encontro com os executivos, o ministro deixou o gabinete da pasta em São Paulo sem falar com a imprensa.

Incentivos do governo para a produção de carros elétricos

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Imagem Do Painel Da Versão Suv Do Haval | Foto: Divulgação/Gwm

Como informou o jornal O Estado de S. Paulo, o prepara benefícios a montadoras que estão investindo na produção de carros híbridos e elétricos como forma de minimizar, enquanto as linhas não entram em operação, o impacto da volta do imposto de importação.

Segundo relato de Ricardo Bastos, o novo regime automotivo — chamado de Mover, com incentivos fiscais de até R$ 19,3 bilhões até 2018 para a produção de carros mais seguros e menos poluentes — também esteve na pauta da reunião com o . A empresa, conforme seu diretor de assuntos institucionais, colocou-se à disposição para colaborar com a regulamentação do programa e a atração de novas tecnologias.

“Também apresentamos o plano de investimentos da GWM para o Brasil”, contou Bastos., “Com os ajustes feitos no produto e iniciando a produção nacional pelo Haval, em 2024.”

Leia também: “Carro elétrico: uma aposta duvidosa”, reportagem de Carlo Cauti publicada na Edição 183 da Revista Oeste


Revista Oeste, com informações da Agência Estado

Fonte: revistaoeste

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