Conteúdo/ODOC – O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), compartilhou os bastidores da decisão que levou à revisão do convite ao presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual eduardo botelho (UB), para se filiar ao PSD e disputar a Prefeitura de Cuiabá.
Em uma entrevista à rádio Vila Real nesta quarta-feira (17), o senador licenciado também destacou que a definição do candidato que representará a Federação composta por PT, PV e PC do B será feita nos próximos dias.
Carlos Fávaro havia convidado Botelho para migrar para o PSD, porém, na última semana, anunciou que o partido seguirá junto com a Federação, fechando as portas para a possível candidatura do deputado estadual. O ministro, que integra o staff de Lula, explicou que a decisão foi tomada após um pedido do presidente da república.
“O Lula me chamou no Palácio do Planalto e perguntou se o PSD tinha candidatura definida em Cuiabá. Disse que não, mas que tínhamos um convite feito ao Eduardo Botelho, que ainda aguardava a definição do União Brasil. Ele pediu uma definição, pois queria fortalecer o grupo político em Mato Grosso, um estado eminentemente bolsonarista, e isso passa por uma candidatura forte na Capital”, explicou Fávaro.
O ministro ressaltou que não se opõe a apoiar uma candidatura da Federação, mas a conjuntura política exigiu uma tomada de decisão. Ele destacou que é necessário definir o candidato que representará o grupo na disputa ao Palácio Alencastro. Até o momento, foram anunciados como pré-candidatos Lúdio Cabral e Rosa Neide, ambos do PT, e José Roberto Stopa (PV), vice-prefeito de Cuiabá. A decisão, segundo Fávaro, será tomada nos próximos dias.
“Ficamos de marcar, nos próximos dias, uma reunião com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, junto com o Lula, para a definição de quem será o candidato. Com isso, poderemos estruturar uma campanha para oferecer um projeto para Cuiabá”, destacou o ministro.
Na entrevista, Carlos Fávaro também confirmou que o PSD deverá apoiar a reeleição do prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), e indicou que a Federação seguirá o mesmo caminho, considerando a boa relação entre o partido de Baracat e a base aliada do governo Lula.
“Vamos discutir Várzea Grande, que está bem encaminhado pela Federação. De lá, caminharemos com o prefeito Kalil, que faz parte da base aliada do governo do presidente Lula. Ele terá nosso apoio, muito provavelmente, pelo grupo formado por PC do B, PT e PV”, concluiu o ministro.
Fonte: odocumento
