Desde seus primórdios, a ciência tem buscado cada vez mais desvendar os mistérios que envolvem as pessoas e o mundo onde vivem. Mesmo com diversos sucessos, a ciência possui muitas questões sem solução.
+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste
Uma reportagem realizada pela agência de notícias selecionou cinco dos mistérios ainda não resolvidos pela ciência.
Questões como: o que existia antes de o Universo existir? Ele é infinito ou “apenas” vasto? É único ou apenas um entre vários outros?
A BBC divulgou que os cientistas, até o momento, compreendem somente 5% da estrutura do Universo. Essa porcentagem representa os átomos e seus componentes — prótons, elétrons e nêutrons — e neutrinos, partículas indescritíveis que podem “atravessar” a matéria.
Leia também: “O ataque totalitário às famílias”, artigo de Flávio Gordon publicado na edição 199 da Revista Oeste
Quanto aos outros 95%, os cientistas acreditam que 27% é de matéria escura. Ela havia sido descoberta em 1933 e atua como uma “cola invisível” que une galáxias e aglomerados delas.
Os pesquisadores acreditam que 68% do Universo deve ser constituído de energia escura. Sua existência foi descoberta em 1998.
A hipótese da “sopa primordial”, proposta na década de 1920 por Alexander Oparin na antiga União Soviética e pelo geneticista britânico JBS Haldane, afirma que, quando a Terra era jovem, os oceanos estavam cheios de produtos químicos simples importantes para a vida. Esses elementos, misturados com gases na atmosfera e a energia dos raios, teriam formado os aminoácidos, as estruturas que compõem as proteínas.
Para muitos cientistas, essa teoria é a melhor para explicar como surgiu a vida na Terra. No entanto, ela não é aceita universalmente, e não há acordo sobre a vida nem sobre onde ela começou.
Outros estudiosos acreditam que o surgimento aconteceu no mar, ou em piscinas geotérmicas, no gelo ou mesmo longe da Terra (e que ela teria chegado aqui com asteroides ou poeira espacial).
Leia também:
Nem mesmo a idade de quando surgiu vida na Terra é certa. Acredita-se que pelo menos há 3,4 bilhões de anos, época dos fósseis mais antigos confirmados.
Algumas das características que tornam alguém “humano” podem ser: a linguagem, a capacidade de reconhecer a si, poder criar e usar ferramentas ou resolver problemas complexos.
Na teoria evolutiva, em que o homem possui uma espécie de “ancestralidade” com os animais, acredita-se que possa ser a formação do cérebro. Fatores como cultura, domínio do fogo, cooperação e até algumas emoções são os seus diferenciais.
Mesmo assim, os cientistas ainda não conseguiram responder a essa pergunta com exatidão.
Conforme a reportagem da BBC, a consciência é o que faz alguém “humano”. Mas ainda não é possível ter um conhecimento claro disso, sem antes saber o que é a consciência.
Acredita-se que a consciência é a coisa mais complexa do Universo conhecido: 100 bilhões de células nervosas incessantemente ativas que controlam as funções biológicas que ajudam na função dos pensamentos.
Ela não só permite os humanos a responderem a sons, como ajuda a captar aromas e sons ambientais. Mesmo assim, a ciência não sabe responder sobre como o cérebro gera os pensamentos abstrato ou faz a consciência funcionar.
De acordo com os cientistas, o sonho geralmente ocorre durante a parte mais profunda do ciclo do sono. No entanto, o motivo disso é desconhecido.
O psicanalista Sigmund Freud acreditava que os sonhos eram expressões de desejos insatisfeitos (muitas vezes sexuais). Outros dizem que os sonhos são apenas imagens aleatórias de um cérebro em repouso.
Estêvão Júnior é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob a supervisão de Bruno Lemes
Fonte: revistaoeste
