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Soldados americanos desaparecem após invasão de navio suspeito de fornecer ogivas e mísseis a terroristas

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Os Estados Unidos recuperaram ogivas de mísseis de fabricação iraniana durante uma missão de embarque perto da Somália, no último dia 11, que interrompeu o abastecimento de armas dos terroristas houthis no . . Autoridades da Defesa norte-americana confirmaram os desaparecimentos nesta terça-feira, 16.

Enquanto a operação de busca pelos militares ainda estava em andamento, as forças norte-americanas lançaram na terça-feira uma nova rodada de ataques contra os houthis. A ação visou atingir o que as autoridades alegaram ser quatro mísseis aparentemente sendo preparados para ataques a navios comerciais.

A operação dos EUA marca pelo menos a terceira vez na última semana que uma ação militar foi conduzida contra o grupo terrorista apoiado pelo . Os rebeldes que dominam parte do Iêmen lançaram quase 30 ataques a navios mercantes na região desde novembro, ligando suas ações à guerra em Gaza e ao apoio ocidental a Israel.

As forças norte-americanas procuram conter os ataques, em parte, interditando o fornecimento de armas do Irã. No dia 11, a tropa de elite responsável pela morte do terrorista Osama bin Laden, em 2011, se deslocou para abordar a embarcação, descrita pelas autoridades como um dhow (embarcação à vela simples) sem identificação adequada, em meio a suspeitas de que havia armas a bordo.

Acidente em meio a uma operação noturna

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Os EUA realizaram o terceiro ataque no Iêmen contra instalações do Houthi. O bombardeio destruiu quatro mísseis do grupo terrorista | : Reprodução/Twitter/X/CENTCOM

Segundo o jornal norte-americano Washington Post e outros meios de comunicação, a operação noturna, apoiada por helicópteros e drones, ocorreu em mar agitado. Quando um dos militares escorregou de uma escada ao tentar subir a bordo do dhow, o segundo, depois de ver seu companheiro cair na água, mergulhou para ajudar, disseram as autoridades. Ambos foram arrastados pelas fortes ondas. Nenhum deles foi identificado publicamente.

Quando as operações de resgate começaram, outras tropas realizaram uma busca no barco, que tinha uma tripulação de 14 pessoas, de acordo com uma declaração do Comando Central dos EUA. Eles foram levados sob custódia. O dhow foi considerado “inseguro” e afundado.

Os itens apreendidos incluíam ogivas de mísseis balísticos e de cruzeiro de fabricação iraniana, sistemas de propulsão e orientação e componentes de defesa aérea.

Uma inicial revela que as armas correspondem às que os houthis usaram para atingir navios no Mar Vermelho, de acordo com a declaração do Comando Central, que acusa o Irã e outros envolvidos de violar a lei internacional e uma resolução da relacionada ao tema.

Apreensão por parte dos EUA

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Os Eua Capturaram Ogivas De Mísseis De Fabricação Iraniana Que Seria Fornecida Aos Houthis. Operação Deixou Dois Militares Da Tropa De Elite Da Marinha Norte-Americana Perdidos No Mar | Foto: Reprodução/Wikipedia

Não se sabe ao certo a origem da embarcação e quem estava a bordo. “A identificação dos 14 membros da tripulação do dhow está sendo determinada de acordo com a lei internacional”, informou a declaração. A ação marcou a primeira apreensão pela Marinha dos EUA de componentes balísticos avançados de fabricação iraniana desde 2019, acrescentou o comunicado.

O episódio ressaltou um desafio persistente enfrentado pelo governo de e seus parceiros internacionais, que prometem responsabilizar os houthis do Iêmen — e o principal apoiador do grupo, o Irã — por um aumento acentuado de ataques que interromperam significativamente o transporte comercial na região. As forças norte-americanas e britânicas atingiram dezenas de alvos houthis no Iêmen na semana passada, na esperança de desencorajar novos ataques. O Pentágono, no entanto, reconheceu posteriormente que o grupo provavelmente continuará sendo uma ameaça.

O governo Biden não descartou a possibilidade de uma futura ação militar no , mas procurou agir com cautela, temendo que uma reação exagerada possa envolver o Oriente Médio em uma onda de violência.


Revista , com informações da Agência Estado

Fonte: revistaoeste

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