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Israel reafirma seu direito legítimo de autodefesa contra o terrorismo

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O conselheiro jurídico do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Tal Becker, disse nesta sexta-feira, 12, que seu país tem o direito de defender seu povo e acusou o grupo terrorista Hamas de praticar genocídio.

As declarações foram dadas durante o segundo dia de audiência pública na Corte Internacional de Justiça (), em Haia, nos Países Baixos.

O tribunal da Organização das Nações Unidas (ONU) analisa a acusação feita pela África do Sul de que Israel teria participado de “atos de genocídio contra o povo palestino em Gaza”. O país enviou uma equipe jurídica para fazer sua defesa no caso.

De acordo com Becker, os argumentos apresentados pelos sul-africanos são baseados em uma descrição “descontextualizada e manipuladora da realidade das atuais hostilidades”. Ele também afirmou que Israel luta uma guerra não iniciada nem desejada pelo país.

“Nessas circunstâncias, dificilmente pode haver uma acusação mais falsa e mais malévola do que a alegação de genocídio contra Israel”, declarou.

Advogados sul-africanos solicitaram ao tribunal, na quinta-feira 11, que ordene a suspensão imediata das operações militares israelenses na Faixa de Gaza.

Tribunal de HaiaTribunal de Haia
Conselheiro Jurídico Do Ministério Das Relações Exteriores De Israel Tal Becker (Esq) Ao Lado Do Advogado Britânico Malcolm Shaw, Que Defende O País, Em Sessão No Tribunal De Haia | Foto: Reprodução/Youtube

A decisão sobre esse pedido deve levar semanas e o caso provavelmente durará anos.

Na audiência desta sexta-feira, 12, a defesa de Israel se concentrou na brutalidade dos ataques de 7 de outubro, apresentando vídeos e áudio arrepiantes a uma audiência silenciosa.

“Eles torturaram crianças na frente dos pais e os pais na frente das crianças, queimaram pessoas vivas e estupraram dezenas de mulheres”, declarou Becker.

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O representante israelense também ressaltou que o pedido da África do Sul para a suspensão imediata dos combates em Gaza corresponde a uma tentativa de impedir que Israel se defenda contra o ataque terrorista do Hamas.

Fonte: revistaoeste

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