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Descubra o jogo digital que une tradição indígena e proteção da Amazônia

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Destinado a alunos e professores de escolas de educação infantil e ensino fundamental I, o jogo digital “Kawã na Terra dos Maraguá” tem como tema a revitalização das línguas, mitos e tradições indígenas e a defesa da Amazônia, para subsidiar práticas de alfabetização e letramento interdisciplinares.

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À esquerda, o jovem herói Kawã. À direita, Tapirayawara, ente protetor e conselheiro de Kawã. (Crédito: Divulgação/Hugo Cestari)

O jogo foi produzido pelo Leetra (Laboratório de Pesquisa Linguagens) da UFSCar (Universidade de São Carlos), que tem entre suas linhas de pesquisa o estudo de línguas e literaturas indígenas e o letramento e comunicação interculturais. O projeto também foi apoiado pela FAPESP.

Segundo a pesquisadora Maria Silvia Cintra Martins, sênior do departamento de letras da UFSCar e que lidera o Leetra, no jogo estudantes e professores encontrarão elementos culturais típicos da cultura tradicional do povo Maraguá.

Além disso, vão identificar elementos que hoje fazem parte da luta polí dos Maraguá em defesa de suas terras e da luta global pela sustentabilidade do planeta e a preservação dos animais.

Os Maraguá vivem no Baixo Amazonas, nas margens do rio Abacaxis (afluente da margem direita do Amazonas, entre o Madeira e o Tapajós), divididos em três aldeias no município de Nova Olinda do , no Amazonas.

No jogo, Kawã passa primeiro pelo ritual do Wakaripé, ao qual as crianças se submetem com cerca de 10 anos, e que marca a transição da infância para a vida adulta. Depois, aos 15 anos, enfrenta o ritual bem mais desafiador do Gualipãg, que credencia o indivíduo a se tornar caçador-guerreiro-chefe.

A pesquisadora fala que os Maraguá se orgulham de ser grandes guerreiros, caçadores destemidos e pescadores habilidosos. Como acontece com outros povos indígenas, suas tradições culturais incluem a arte de fabricar vasilhas de cerâmica, pinturas corporais e ritos de passagem para a idade adulta.

Esses ritos, que exigem provas de coragem e autossuperação, ecoam o padrão arquetípico da “jornada do herói”, que foi explorado por Maria Silvia Cintra Martins na roteirização do jogo.

Quer conhecer “Kawã na Terra dos indígenas Maraguá”? Clique aqui.

Fonte: primeirapagina

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