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Política

Ex-ministro de Lula refuta risco de golpe no 8 de Janeiro: conheça os detalhes

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Ex-ministro das Comunicações do , Miro Teixeira (PDT) declarou que o discurso unificado de partidos de esquerda e de boa parte da imprensa brasileira sobre o 8 de Janeiro é um exagero. Em entrevista ao Poder 360, o ex-deputado, de 78 anos, classificou os atos da população como “balbúrdia”, e não como um golpe. 

Miro reforçou a mesma ideia que defendeu em janeiro e 2023, Oeste.

“Digamos que aquela balbúrdia se transformasse em golpe: por absurdo, Lula seria retirado do poder, assim como Geraldo Alckmin (vice-presidente), Arthur Lira (presidente da Câmara), Rodrigo Pacheco (presidente do Senado) e seus sucessores”, supôs Teixeira. “Veja como tenho razões para dizer que a democracia não esteve ameaçada: precisaria de um passo seguinte, que é declarar a vacância da Presidência. Quem faria isso? Não há um nome”, analisou ex-ministro.

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Para ele, não havia chances de esse suposto “líder” ser o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com Miro, se ele tivesse mesmo a intenção de dar um golpe e aderência das Forças Armadas, o teria feito “enquanto estava no poder” e podia acessar as “facilidades” inerentes ao cargo.

“Seria a manutenção do poder; em janeiro, já não mais”, avaliou o político. 

Ele disse ainda que o fato de Lula não saber sobre os atos do 8 de Janeiro é uma “gravíssima” falha de comunicação e segurança. “Um presidente não pode ser surpreendido por algo que estava sendo anunciado dois dias antes nas redes sociais”. 

Conspiração nas Forças Armadas

'Não houve risco de golpe no 8 de Janeiro', declara ex-ministro de Lula'Não houve risco de golpe no 8 de Janeiro', declara ex-ministro de Lula
‘Acampamentos Não São Naturais Ou Democráticos’, Criticou Miro Teixeira | Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Com relação aos acampamentos da população em frente aos quartéis do Exército em todo o Brasil, Miro acredita que havia “conspiradores” nas Forças Armadas que “ainda não foram expostos”. 

Aqueles eleitores contrários à troca de governo contavam, segundo o ex-ministro, com a complacência dos militares. “Acampamentos não são naturais ou democráticos”, criticou.

Fonte: revistaoeste

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