Conteúdo/ODOC – O secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Fábio Garcia (União), questionado sobre a afirmação do deputado estadual Júlio Campos de que não “adianta insistir” no nome de Garcia para a Prefeitura de Cuiabá, disse que sabe da preferência do deputado pelo nome do deputado estadual Eduardo Botelho, mas afirmou que não é ele (Júlio) que define Cuiabá.
“Eu sei que o Júlio tem a preferência pessoal dele pelo Botelho, ele não esconde isso, eles têm uma relação histórica, são de Várzea Grande, eles, os Campos e o Botelho, eu reconheço isso né…assim como eu tenho no partido pessoas que tem a preferência pelo meu nome, defendem meu nome, como o caso da Gisela Simona, como é o caso do próprio governador Mauro Mendes, que declara apoio ao meu nome, como é o caso da vereadora de Cuiabá, Michelly Alencar. Portanto, se ele opina pelo lado pessoal, isso faz parte, mas não é ele que define Cuiabá. Eu vou respeitar a opinião do Júlio, mas ele não define Cuiabá e essa definição será feita pelo presidente do partido, que é o governador Mauro Mendes”, disse à imprensa durante estada na Assembleia Legislativa.
“Eu respeito a opinião dele, mas pesquisa nunca definiu resultado de uma eleição. Ele mesmo perdeu uma eleição que ele saiu muito na frente para o Governo do Estado. De outro lado ele apoiou o Blairo, quando o Blairo tinha 3% e ganharam a eleição. Portanto, para o próprio Júlio, pesquisa quantitativa nunca foi sinal de vitória em eleição. Já perdeu estando na frente e já ganhou apoiando um candidato que tinha 3% da preferência dos votos”.
Fábio Garcia afirmou que não arreda o pé da disputa eleitoral deste ano. “Minha candidatura está posta, está colocada e essa é uma questão que o partido precisa decidir e essa atribuição está no presidente do partido”, argumentou.
O chefe da Casa Civil disse ainda que carta de liberação nunca foi problema no União Brasil. “A carta de liberação, ao meu ver, nunca foi problema. Houve um combinado, inclusive com os deputados na mesa, de que se algum parlamentar quisesse sair do partido, teria a liberação. Essa não é a questão que está posta. E também houve um combinado de que os Campos cuidariam de Várzea Grande e o governador Mauro Mendes cuidaria do processo em Cuiabá. Eu nunca coloquei a condição de sair do partido: Fábio Garcia fica no União Brasil”, arrematou.
Fonte: odocumento