O suposto plano para enforcar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) era uma troca de mensagem “alucinada” em uma rede social. A afirmação é do diretor-geral da Polícia Federal (), Andrei Rodrigues, em entrevista à CNN Brasil.
“Encontramos discussões e propostas de ações em trocas de mensagens por redes sociais”, disse Rodrigues, referindo-se à investigação da PF sobre o 8 de janeiro. “Algumas alucinadas, como a do enforcamento.”
Ameaças a Moraes
Moraes declarou em entrevista ao jornal O Globo que as investigações apontaram três planos para prendê-lo, sendo que um deles incluía uma tentativa de homicídio.
“Eram três planos”, disse o ministro. “O primeiro previa que as Forças Especiais [do Exército] me prenderiam em um domingo e me levariam para Goiânia.”No segundo, se livrariam do corpo no meio do caminho para Goiânia. Aí, não seria propriamente uma prisão, mas um homicídio.”
Moraes também declarou que há um inquérito para investigar o planejamento dessas atividades, com possibilidade de envolvimento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
O ministro ressaltou a O Globo que sua segurança continua a mesma desde que assumiu a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, em 2014, e que apenas aumentou a proteção em relação à sua família.
Investigação
Rodrigues disse que as investigações sobre o episódio continuam e devem ter resultados em breve.
Os atos completam um ano na próxima segunda-feira, 8. Ainda não ocorreram denúncias ou prisões dos envolvidos nas ameaças contra Moraes.
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Segundo reportagem da CNN, fontes do STF afirmaram que o ministro recebe muitas ameaças diariamente contra ele e sua família nas redes sociais. O STF não comentou oficialmente o assunto.
Fonte: revistaoeste