A defesa do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal () informou que o ministro , do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o segundo pedido de liberdade provisória.
O advogado Eduardo Simão disse ao site de notícias Poder360 que a saída de Vasques para prestar a prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e os depoimentos à Polícia Federal (PF) também foram vazados à imprensa. O caso no Supremo corre em sigilo.
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‘Bisonhice’ de Moraes contra Silvinei Vasques
Em nota, Simão afirmou que “o STF não percebeu ainda a presepada da Polícia Federal, que alega violência política notoriamente sem adequação ao tipo penal”.
O advogado também declarou que, à medida que avança, “esse inquérito não vai acabar nunca”. Ele afirmou que o Supremo deve agir e “colocar uma pá de cal nessa bisonhice jurídica”.
Vasques é investigado por blitzes realizadas pela PRF em Estados do Nordeste durante as eleições presidenciais de 2022 e por publicar mensagens de apoio à candidatura de Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais.
PF
Para a Polícia Federal, os supostos crimes do ex-diretor da PRF teriam sido planejados no início de outubro daquele ano, e houve um patrulhamento ostensivo e direcionado à região Nordeste no dia do segundo turno da eleição.
No processo, a defesa alegou que os argumentos usados pela PF no pedido de prisão não cumprem os requisitos da decretação de prisão preventiva, mas Moraes discordou dessa justificativa.
Segundo a PF, os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de prevaricação e violência política, previstos no Código Penal.
A defesa de Vasques afirmou que pretende apresentar novos pedidos de liberdade ao STF.
“Lutaremos até a morte…nossa ou a do Silvinei”, ressaltou Simão.
Fonte: revistaoeste