Centenas de manifestantes pró-Hamas saíram às ruas de e Boston, nos Estados Unidos (EUA), na noite deste domingo, 31. De acordo com os organizadores da marcha, o objetivo era impedir as festas de Ano-Novo. O policiamento foi reforçado evitando conflitos e mantendo a celebração da população presente pela chegada de 2024.
Na ilha de Manhattan, em Nova York, os manifestantes reuniram-se no Columbus Circle, antes de marchar em direção à Quinta Avenida. Muitos estavam com os rostos cobertos. Algumas mulheres usavam hijab, o manto sobre a cabeça.
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Conforme noticiou a emissora norte-americana WCBS-TV, os ativistas caminharam carregando bandeiras da Palestina e cartazes. Durante a marcha, pediam “cessar-fogo” e entoavam um canto: “Do rio ao mar, a Palestina será livre”.
De acordo com a reportagem, um homem teria acionado uma bomba de fumaça vermelha dentro na loja Macy’s, em Herald Square. Ele conseguiu correr pelas dependências do estabelecimento antes de ser preso.
vários protestos têm acontecido nas principais cidades dos EUA
Esse não foi um episódio isolado. Vários em Nova York, assim como nas principais cidades dos Estados Unidos (EUA), desde o início da guerra entre Israel e o Hamas – o grupo terrorista que controla a Palestina. No Natal, manifestantes jogaram tinta vermelha, imitando sangue, em um presépio no centro de Manhattan.
No sábado, 30, o prefeito de Nova York, Eric Adams, reforçou a segurança nas ruas próximas a Times Square, área turística das festas de Ano-Novo.
A prefeitura havia recebido informações de que grupos pró-Hamas estariam se organizando para protestar contra a operação militar de Israel na Faixa de Gaza, na noite de réveillon, na Times Square.
As autoridades norte-americanas acreditam que um grupo intitulado “Shut it Down for Palestina (Feche tudo em Solidariedade à Palestina, em tradução livre para o português) estaria envolvido em parte dos pela cidade de Nova York.
Em seu site, o grupo alega estar convocando “um apelo internacional à ação” ao sair às ruas durante as celebrações de Ano-Novo. Eles acreditam estar do lado dos palestinos em Gaza.
“Devemos continuar construindo momentos e aumentar a pressão com mais marchas”, escreveram. “Precisamos fazer ocupações e outra formas de ação direta direcionadas aos escritórios políticos, empresas e locais de trabalho que financiam, investem e colaboram com o genocídio e a ocupação israelense.”
Relembre o massacre de 7 de outubro
Aproximadamente 1.200 pessoas foram assassinadas durante o massacre protagonizado pelo Hamas no sul de Israel no dia 7 de outubro de 2023, desencadeando a guerra em curso.
Entre os mortos estavam vários bebês. De acordo com imagens apresentadas pelas autoridades israelenses, muitos deles foram decapitados ou queimados nos fornos de suas casas invadidas pelos terroristas.
Na semana passada, o jornal norte-americano the new york times, publicou uma matéria investigativa comprovando que o . Algumas tiveram os genitais cortados.
Fonte: revistaoeste