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Política

Políticos da esquerda defendem jornalista que fez comparação polêmica entre povo judeu e ratos: veja o posicionamento e a repercussão

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Alguns políticos da esquerda defenderam publicamente, em suas redes sociais, o jornalista Breno Altman, responsável por comparar o povo judeu a ratos. Na Alemanha nazista, os judeus eram equiparados aos roedores, em mensagem cifrada.

Os deputados federais Alencar Santana (PT-SP), (PT-PR), Chico Alencar (Psol-RJ), o ex- e ex-governador do Paraná Roberto Requião (PT) e o titular da Secretaria Nacional do Consumidor, Wadih Damous (PT-RJ), teceram os comentários em defesa de Altman.

Os políticos criticaram a (Conib) pelo processo contra o jornalista. Altman é fundador do site Opera Mundi, que é parceiro editorial do portal UOL.

Políticos da esquerda mencionam “grave ameaça à liberdade de expressão”

Segundo Gleisi, que é presidente nacional do PT, há uma “perseguição” contra o jornalista. De acordo com ela, que não citou o fato de Altman comparar judeus a ratos, o comunicador tem “firme posicionamento contra o massacre do povo palestino”. Ainda de acordo com Gleisi, que não tece críticas ao grupo terrorista Hamas, os moradores de Gaza seriam vítimas do que ela considera como “governo de ultra-direita de Israel”.

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Santana, por sua vez, classificou como “absurda e injustificável a perseguição de entidades sionistas” a Altman.

Damous afirmou que, como Breno Altman se diz judeu, “pregar-lhe a pecha de antissemita é absurdo”. Chico Alencar configurou a ação da Conib como “grave ameaça à liberdade de expressão”. Nem Damous e nem Alencar comentaram o fato de o jornalista ter comparado judeus a ratos — além de ter histórico de chamar Israel de “Estado assassino”.

disse que o “sionismo se assemelha ao nazismo”. Ele não mencionou, porém, o fato de os nazistas terem exterminado cerca de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, período conhecido como Holocausto. O ex-governador do Paraná também não citou o fato de as forças israelenses partirem para a ação na Faixa de Gaza como resposta ao ataque terrorista promovido pelo Hamas em 7 de outubro. Na ocasião, centenas de pessoas foram sequestradas ou mortas.

Em 23 de novembro, o juiz Paulo Bernardi Baccarat, da 16ª Vara Cível do (TJSP), publicadas por Altman nas redes socais.

O (TJSP) emitiu uma segunda , em 30 de novembro, que atendia ao pedido da Conib para apagar as mensagens de Altman. Os conteúdos foram considerados racistas e antissemitas.

PT sai em defesa de parceiro do UOL investigado por mensagens antissemitas

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Afirmações Antissemitas De Altman Foram Alvo De Críticas | Foto: Reprodução/Twitter/X/Brealt

O PT condenou a investigação do jornalista pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal por usar as redes sociais para publicar mensagens racistas e antissemitas.

Em nota emitida no sábado 30, o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerou que o parceiro do portal UOL está sofrendo uma “inaceitável perseguição”. Segundo o PT, Altman teve como “única motivação o seu firme e correto posicionamento contra o massacre do povo palestino pelo governo de ultra-direita de Israel”.

Leia também: “Governo terrorista?”, artigo de Rodrigo Constantino publicado na Edição 190 da Revista Oeste

Fonte: revistaoeste

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