Nesta quarta-feira, 27, a cidade de Kiryat Shmona e o kibutz costeiro Rosh Hanikra, no Norte de Israel, sofreram o mais intenso bombardeio desde o início da guerra em 7 de outubro. Ao menos 34 foguetes foram disparados do Líbano pelo Hezbollah, grupo terrorista que apoia o Hamas. Vários edifícios residenciais ficaram danificados. Não houve feridos.
Com a escalada dos conflitos na fronteira com o Líbano, o governo israelense já havia evacuado a maioria dos prédios na região. Israel respondeu com um contra-ataque aéreo no sul do Líbano.
O grupo terrorista Hezbollah afirmou que os 18 foguetes lançados contra o kibutz Rosh Hanikra tinham como alvo a base naval israelense.
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De acordo com Israel, pelo menos seis projéteis teriam sido interceptados pelo sistema de defesa aérea Iron Dome. Vários outros teriam caído em áreas abertas.
O Hezbollah declarou ter lançado um total de 30 foguetes contra o município de Kiryat Shmona. As autoridades locais disseram, porém, ter registrado, pelo menos, 16 projéteis disparados contra a cidade.
O chefe do Estado-Maior das (FDI), tenente general Herzi Halevi, visitou a região logo depois do bombardeio.
“Nossa primeira tarefa é garantir o retorno seguro dos residentes, e isso levará tempo”, afirmou. “Hoje, aprovamos uma variedade de planos para o futuro, e precisamos estar prontos para uma ofensiva, se necessário.”
Kiryat Shmona tem uma população de 20 mil habitantes, grande parte foi evacuada nos últimos meses, juntamente com outras cidades próximas à fronteira de Israel com o Líbano por conta dos ataques diários de foguetes, mísseis e drones lançados pelo Hezbollah e por grupos aliados.
Hezbollah assume autoria do bombardeio em suposta revanche
O Hezbollah assumiu a responsabilidade pelo bombardeio, assim como pelo envio de três drones carregados de explosivos que atingiram a área do Monte Dov, onde várias estão localizadas. Os terroristas libaneses afirmaram que os ataques eram “em resposta aos crimes cometidos pelo inimigo”.
A recente ofensiva aérea contra áreas civis no norte de Israel ocorreu um dia depois de um suposto ataque israelense ao Líbano. O grupo terrorista afirma que as tropas hebraicas teriam matado um membro do Hezbollah, junto com o irmão dele e a esposa, na terça-feira, 26.
De acordo com a imprensa local, o aumento da violência na fronteira com o Líbano também encontra reflexos na promessa de vingança do Irã pela morte de um oficial sênior do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica, na Síria. Os iranianos atribuem a responsabilidade a .
Fonte: revistaoeste