As missões de uma entidade são muitas. E no caso da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), conforme o presidente recém empossado Lucas Costa Beber, a primeira de todas “é defender cada um dos produtores” no que diz respeito da porteira para fora.
Lucas Beber, que assumiu recentemente a presidência da Aprosoja-MT, em ao programa Direto ao Ponto desta semana, pontua que a condução da gestão do triênio 2024/26 seguirá através do respaldo da base.
Ele salienta que por mais que se esteja no comando, “quem dá o rumo é o produtor”.
“Por isso que a gente preza muito e insiste para que os produtores participem das assembleias, das comissões técnicas para justamente trazer os seus problemas e nos mostrar para buscarmos soluções e sempre pensar no coletivo”.
Comunicação é essencial
De acordo com o presidente da Aprosoja-MT, são várias as missões e objetivos da entidade. O primeiro deles é a defesa do setor produtivo. Entre tais trabalhos estão a reforma tributária e o marco temporal.
“São questões em que estamos sempre atuando em direção do produtor. Mas, eu acho que uma das coisas que hoje é muito importante é a comunicação. Primeiro temos que instruir o produtor com fatos e números para ele saber se defender perante a sociedade. Segundo é chegar na sociedade e ela entender o que é o marco temporal, por exemplo”.
O presidente da Aprosoja-MT comenta, no que tange a questão do marco temporal, que enquanto no Brasil há um indígena para cada 232 hectare, nos Estados Unidos é um indígena para cada nove hectare, na Bolívia um para cada quatro hectare e no Canadá um para cada 39 hectare.
“A gente sabe que o problema deles não é terra. O que eles querem é condições. Mas, a gente tem que ter esses números precisos para poder argumentar. Então temos que comunicar, porque teoricamente apanhamos da sociedade, mas não que a sociedade seja a nossa inimiga. É porque pessoas se usam da ideologia e instruem errado a sociedade”.
Para reverter a situação, para Lucas Beber é preciso “primeiro fazer o dever de casa, que é instruir o produtor, conversar com a sociedade e instruir ela. E depois atingir os outros países nos quais somos penalizados hoje por causa do meio ambiente, sendo que somos o país em que o produtor mais preserva”.
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Fonte: canalrural