Sophia @princesinhamt
Política

Lula afirma: Nem todo político é corrupto, durante posse de Gonet

2024 word3
Grupo do Whatsapp Cuiabá

Durante a Paulo Gonet, o presidente fez um discurso em defesa dos políticos e destacou que o Ministério Público Federal deve “garantir a verdade”.

“Houve um momento neste país, em que as denúncias das manchetes de jornais falaram mais alto do que os autos dos processos”, disse o petista em referência à Lava Jato. “Quando isso acontece, se negando a política, o que vem depois é sempre pior do que a política. Não existe a possibilidade de o Ministério Público achar que todo politico é corrupto.”

Conforme o petista, a ideia de que todo político seria corrupto foi criada na sociedade brasileira de tal modo que, quando há uma denúncia contra algum político, se “parte do pressuposto de que é verdadeira”, mas “nem sempre é”, continuou Lula ao citar depois os atos de vandalismo que aconteceram em 8 de janeiro, em Brasília.

“Peço que você só tenha uma preocupação, fazer com que a verdade e somente a verdade prevaleça acima de qualquer interesse”, disse Lula a Paulo Gonet. “As acusações levianas não fortalecem a democracia e nem as instituições.”

Segundo o presidente, muitas vezes, se “destrói” uma pessoa antes de dar a ela a chance de se defender. E quando é provada a inocência dessa pessoa, ela “não é reconhecida publicamente”.

Ainda na posse de Paulo Gonet, Lula disse que o deve “garantir a verdade”, e não permitir que nenhuma denúncia seja publicizada antes de saber se procede. “Se não, as pessoas são condenadas previamente e muita gente não tem condições de ser absolvida”, disse o petista, que também destacou que nenhum procurador pode “brincar” com a PGR.

As declarações do petista aconteceram frente a nomes importantes da Lava Jato, como , o chefe do Ministério Público Federal no auge da operação e responsável por denúncias contra autoridades com foro privilegiado.

+ Leia mais sobre Política em Oeste

Na cerimônia de Paulo Gonet, também estavam outras autoridades como Cláudio Drewes José de Siqueira, que coordenou alguns casos da operação em Brasília, além de Raquel Branquinho, que atuou no grupo da Lava Jato da PGR até 2019.

Fonte: revistaoeste

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.