A reta final começou: Pantanal encerrará sua trajetória na próxima sexta-feira, 7 de outubro. O remake foi guiado por Bruno Luperi, neto de Benedito Ruy Barbosa, criador da trama original, e vencedor do Emmy Internacional.
As gravações se encerraram há poucos dias, em 30 de setembro, com direito a uma grande despedida do elenco que “conviveu” com o público durante os últimos meses. Alguns atores relataram a experiência em gravar a nova versão do folhetim.
Globo/ Estevam Avellar
“Pantanal está ainda modificando muito a minha vida a cada dia. É tanta coisa que se vive, tanta transformação, interna, externa, e eu sinto que ainda é cedo para digerir tudo isso. Sei que quando eu finalizar o trabalho vou ter tempo de elaborar e digerir”, disse Alanis Guillen, intérprete da Juma. “De cara, já posso dizer que foi um processo muito importante no campo de pesquisa como atriz. A Juma me permitiu desbravar o estudo de uma personagem, de uma história, de um jeito intenso e muito interessante. Essa experiência foi realmente muito engrandecedora.”
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Globo/ Estevam Avellar
Já Camila Morgado, a Irma, reflete a atualização da trama três décadas após a estreia da história original. “Como já existia a primeira versão, a gente não sabia ao certo como iria contar essa história, sabendo que a primeira vez tinha sido um grande sucesso. E como uma história de 30 anos atrás se torna nova para os dias de hoje. A gente ter começado a gravar pelo Pantanal fez com que a gente se habituasse, tivesse propriedade para contar essa história, então foi um processo muito leve e divertido.”
Globo/ Paulo Belote
A intérprete de Maria Bruaca, Isabel Teixeira, relata o fenômeno de sua personagem na novela. “No início das gravações não sofri com a expectativa criada pelo público e pela imprensa. Eu levo tudo isso como um trabalho. Não sinto essa pressão porque eu me sinto como uma trabalhadora, uma funcionária que funciona para as artes, como diz meu pai”, explica.
Globo/ Estevam Avellar
“Eu comecei a novela acreditando muito nessa escrita coletiva e sempre falei que essa personagem foi criada pelo Benedito, com a mão da ngela, agora do Bruno, do figurino, da caracterização, minha, com o elemento do público, que escreve junto a novela. Eu me senti participando do país, de uma certa maneira. Sempre pensando nessa grandiosidade continental do nosso país”, completa.
Globo/ Paulo Belote
O remake de Pantanal foi conduzido como uma obra fechada devido aos percalços da pandemia. Dessa forma, poucas mudanças de acordo com os gostos do público aconteceram. Comumente, autores de novelas acompanham as interações da audiência para ditar os rumos de seus folhetins.
Ao final da trama, José Leôncio e Filó vão se casar. O “rei do gado”, no entanto, passará mal após a cerimônia e, ao que tudo indica, vai finalmente encontrar o Velho do Rio antes de falecer.
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Maria Bruaca ficará com Alcides, assim como na primeira versão. Já o casal Jove e Juma seguira cuidando da filha, a menina-onça.
Apesar de alguns detalhes se repetirem, é possível que o desfecho da trama tome outros rumos no remake. O público saberá apenas em 7 de outubro, quando o capítulo final vai ao ar.
