A partir da temporada de 2025, os corridas de Stock Car não vão mais ter os tradicionais sedãs, mas utilitários esportivos (os SUVs), segmento que representa mais de 40% do mercado atualmente no Brasil. Entrarão os modelos Chevrolet Tracker e Toyota Corolla Cross (pelo menos por enquanto) e saem Cruze o o Corolla sedã.
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É uma decisão ousada, seguindo as tendências atuais do mercado automotivo. De qualquer forma, a principal categoria do automobilismo nacional decide adotar uma revolução depois de ter feito vários estudos, firmado parcerias e promovido clínicas técnicas.
As mudanças serão radicais e incluírão a substituição dos tradicionais motores de grande cilindrada, que já foram de, no mínimo, seis até oito cilindros, por outro 2.1 turbo, de quatro, cabeçote de 16V, que gera 500 cv e bons 59,2 kgfm de torque entre 4.000 rpm e 6.800 rpm, com corte de giro a 7.600 rpm.
Conforme a organização da Stock Car, depois de 180 entrevistas com fãs, chegaram a uma aprovação entre 64% a 77%, dependendo do tipo de fã. E em um teste com imagens virtuais dos novos SUVs de corrida, chegou-se a um resultado positivo acima dos 50%.
Em 2025, serão alinhados 32 carros, com quatro fabricantes, oito para cada. No momento, apenas Chevrolet e Toyota foram confirmadas. As outras duas serão reveladas mais adiante, até abril de 2024, conforme Fernando Julianelli, CEO da Vicar, empresa responsável pela organização da Stock Car Brasil.
Ainda conforme Julianelli, com a mudança, a intenção é que a categoria se torne internacional a longo prazo e, para isso, se torne mais atraente em termos e custos, o que envolve questões como segurança e manutenção.
Para os puristas, resta apenas se conformar de não ter mais os sedãs na Stock Car no Brasil, ao contrário do que acontece na NASCAR nos Estados Unidos, onde as bolhas dos Toyota Camry, Chevrolet Camaro e Ford Mustang continuam rasgando as pistas equipados com poderosos V8, de 700 cv.
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Fonte: autoo
