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Política

Senado pede ao ministro Moraes que apague registros dos celulares de parlamentares – ação em destaque

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A Advocacia do Senado Federal solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que “destrua documentos e informações que tenham relações com senadores da República”. O pedido se dá no âmbito do inquérito 4.923, que tem o senador Marcos do Val (Podemos-ES) como alvo — mas a solicitação não é referente a materiais dele.

No início do ano, Marcos do Val alegou ter sofrido coação de Jair Bolsonaro (PL) para se aliar ao ex-presidente em um golpe de Estado, mas deu versões diferentes sobre o caso. Em razão das divergências, Moraes mandou abrir inquérito para verificar se o senador mentiu no depoimento à PF sobre o tal do plano golpista. O ministro definiu a suposta tentativa de golpe como um episódio “ridículo” e tentativa de “Operação Tabajara”.

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O parlamentar é investigado pelos crimes de divulgação de documento confidencial, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Marcos do ValMarcos do Val
No Início Do Ano, Marcos Do Val Alegou Ter Sofrido Coação De Jair Bolsonaro (Pl) Para Se Aliar Ao Ex-Presidente Em Um Golpe De Estado | Foto: Divulgação/Agência Senado

Entenda o pedido de destruição feito a Moraes

O pedido de destruição do material é para proteger senadores que não são investigados no inquérito, para que não tenham dados comprometedores de conversas privadas no WhatsApp vazados, no aspecto criminal ou não, de acordo com informação do portal Metrópoles.

“Que sejam imediatamente inutilizados ou destruídos todos os documentos e as informações que tenham relação com senadores da República que não constem do rol de investigados nos autos do Inquérito nº 4.923 e da Pet nº 10.975 deste Supremo Tribunal Federal”, argumenta a Advocacia do Senado.

O objetivo seria “preservar as imunidades parlamentares, bem como o rol de liberdades fundamentais dessas autoridades”, afirma o documento, assinado pelo advogado-geral do Senado, Thomaz Henrique Gomma de Azevedo.

Em junho, Marcos do Val afirmou que o seu celular recolhido pela PF é do Senado e que o aparelho tem trocas de mensagens com outros congressistas.

“O Senado se sentiu invadido porque o celular que eles apreenderam não é meu, é do Senado Federal, e o número é do Senado e onde tem conversa com senadores da República”, disse Do Val, na época, em entrevista à GloboNews. “Então, todos os senadores da República estão agora expostos a informações que são ligadas à área de inteligência”, disse em entrevista à GloboNews na época.”


Revista Oeste, com informações da Agência Estado

Fonte: revistaoeste

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