A Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) divulgou nesta quarta-feira, 13, dados que mostram os fundos de pensão com acúmulo de déficit de R$ 18 bilhões até outubro. O valor representa uma queda de 50% em relação ao mesmo período de 2022.
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O , disse que a associação vê a redução do rombo dos fundos como algo positivo. O resultado de 2023 será divulgado em março de 2024. A expectativa, segundo o executivo, é que o déficit fique em torno de R$ 20 bilhões.
O diretor-superintendente da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), Ricardo Pena, disse que a pandemia da covid-19 foi o motivo do aumento do déficit dos fundos de pensão. “Pandemia foi muito ruim do ponto de vista da performance”, disse ele. “O mercado financeiro recuou bastante no período.”
Executivos concordam que déficit não significa insolvência dos fundos
Tanto Biagi, da Abrapp, quanto Pena, da Previc, acreditam que o déficit não significa uma insolvência dos fundos, isto é quando dívidas superam ganhos, e não é possível arcar com os compromissos financeiros. Os dois executivos acreditam que há liquidez para fazer os pagamentos do rombo no balanço anual.
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A Abrapp divulgou que manteve suas projeções para um cenário mais positivo com expectativas de valorização das carteiras da entidade para o encerramento do ano. Atualmente, a carteira está em, aproximadamente, 80% em renda fixa, modalidade de investimento com rendimentos mais estáveis e seguros.
“Estamos com um cenário econômico mais positivo, e isso reflete na previdência complementar fechada”, disse Biagi. “Por isso, mantemos as projeções e acreditamos no aumento da rentabilidade.”
Gabriel Dias é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob a supervisão de Anderson Scardoelli.
Fonte: revistaoeste
