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Embaixador israelense desafia ONU a pedir um cessar-fogo eficaz e compartilha contato direto do Hamas

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Durante a reunião de emergência da Assembleia-Geral da Organização das, nesta terça-feira, 12, em Nova York, o embaixador de Israel no órgão, Gilad Erdan, exibiu um cartaz com o número do Hamas e desafiou: “Se vocês desejam um cessar-fogo real, liguem para os escritórios do Hamas em Gaza e peçam por Yahya Sinwar [principal comandante]”.

A atitude do embaixador israelense foi em resposta aos membros da Assembleia-Geral que têm pressionado para que Israel faça uma nova trégua na guerra contra o grupo terrorista da Palestina: “Digam a ele [grupo] que, quando o Hamas depuser suas armas, se entregar e devolver todos os reféns, então haverá cessar-fogo real que durará para sempre”, falou.

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O apelo de Erdan aconteceu pouco antes de a Assembleia-Geral adotar esmagadoramente uma resolução exigindo um cessar-fogo humanitário imediato no território palestino e a libertação de todos os reféns. A medida foi aprovada por 153 a 10 votos. Apenas Israel, EUA e outros oito países se opuseram ao texto.

“Eu honestamente não sei como alguém pode se olhar no espelho e apoiar uma resolução que não condena o Hamas nem mesmo menciona o Hamas pelo nome”, disse
enquanto levantava a placa com o número de telefone dos terroristas. “Mas sabe de uma coisa? Eu tenho uma ideia. Se você quer um cessar-fogo real, aqui está o endereço certo.”

O embaixador afirmou que Israel não cederá à pressão da ONU

Erdan afirmou que Israel “não interromperá sua missão até que o Hamas ceda”. O embaixador enfatizou que a resolução danão terá impacto nos ataques intensificados das tropas israelenses em Gaza, visando “eliminar” os terroristas.

“Nenhum pedaço de papel, especialmente aquele adotado por uma maioria politizada tendenciosa”, afirmou, “impedirá Israel de se defender contra aqueles que buscam a nossa destruição.”

Em seu discurso, o embaixador afirmou que nenhum membro presente à reunião, como Moscou, Pequim e Istambul, agiria de maneira diferente caso os ataques terroristas de 7 de outubro tivessem ocorrido em seus territórios e contra o seu povo.

“Israel está lutando uma guerra pelo seu futuro”, disse. “Não há um único Estado-Membro aqui – não há um único Estado-Membro aqui (repetiu) – que agiria de maneira diferente em uma situação semelhante.”

Fonte: revistaoeste

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