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Política

Justiça indefere solicitação do deputado Gustavo Gayer para porte de arma

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A Justiça Federal do Distrito Federal negou o direito de porte de arma de fogo ao deputado federal (PL-GO). Ele fez o pedido em maio depois de dizer que foi vítima de ataques e ameaças.

A solicitação foi negada primeiramente pela Polícia Federal () e o parlamentar recorreu ao Judiciário.

“O impetrante não demonstrou a efetiva necessidade do porte de arma de fogo por exercer sua atividade, como exige a lei “, diz a decisão.

Para a Justiça, o porte de arma é restrito aos profissionais de segurança pública, membros das Forças Armadas, policiais e agentes de segurança privada.

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Ameaça a Gustavo Gayer

Em seu pedido pelo porte de arma, Gayer alegou que ele e sua família foram ameaçados de morte, mas, segundo a Justiça não apresentou provas suficientes para que fossem acatadas.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) intimou o deputado para prestar esclarecimentos sobre as acusações.

Gustavo GayerGustavo Gayer
O Deputado Gustavo Gayer Alegou Que Ele E Sua Família Foram Ameaçados De Morte, Mas, Segundo A Justiça Não Apresentou Provas Suficientes Para Que Fossem Acatadas | Foto: Câmara Dos Deputados/Arquivo

As ameaças de morte foram feitas pelo deputado estadual suplente Fabrício Rosa (PT-GO). O fato ocorreu depois que o nome de Gayer ficou em evidência nas redes sociais por criticar uma professora de arte que usava uma camiseta com a frase: “Seja marginal, seja herói”, do artista plástico Hélio Oiticica. Com a repercussão do caso, a profissional foi demitida.

Segundo o parlamentar, Rosa estava usando um grupo no WhatsApp para incentivar atos de violência contra sua família. O petista nega as acusações e afirmou que o grupo “Contra Censura” foi criado para debater a de expressão.

As ameaças foram apresentadas por Gayer como capturas de tela de um grupo no WhatsApp, onde professores goianos estavam se organizando para protestar contra ações do deputado que eles consideravam perseguição.

O deputado apresentou um boletim de ocorrência e, em seguida, fez o pedido da posse de arma à PF, que o negou.

Fonte: revistaoeste

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