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Estados Unidos rejeitam resolução que demanda fim imediato das hostilidades em Gaza

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Os Estados Unidos vetaram a resolução que pede o cessar-fogo imediato entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, na tarde desta sexta-feira, 8, na reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

A resolução recebeu 13 votos a favor e uma abstenção, do Reino Unido. Os EUA utilizaram o poder de veto — garantida aos cinco países que são membros permanentes do conselho. Apenas China, EUA, França, Reino Unido e Rússia compõem esse grupo.

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O texto foi apresentado pelos Emirados Árabes Unidos e contou com voto favorável do Brasil.

Na quarta-feira 6, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, invocou o artigo 99 da Carta das Nações Unidas para convocar uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança.

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O Conselho É Composto De 15 Membros, Sendo 5 Membros Permanentes Com Poder De Veto | Foto: Paulo Filgueiras/Onu

“O secretário-geral poderá levar à atenção do Conselho de Segurança qualquer assunto que, na sua opinião, possa ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais”, diz o texto.

O vice-embaixador dos EUA, Robert Wood, justificou o veto à resolução. Ele afirmou que os Estados Unidos são defensores da paz duradoura e entendem a boa fé do texto, mas que a resolução não iria garantir isso.

“Apesar de os Estados Unidos apoiarem os apelos a uma paz duradoura, não apoiamos os apelos a um cessar-fogo imediato”, disse o vice-embaixador na ONU, antes da votação. “Isto apenas plantaria as sementes para a próxima guerra, porque o Hamas não deseja ver uma paz duradoura.”

Estados Unidos criticam resolução

Wood também criticou a resolução por não incluir condenações aos atos terroristas de 7 de outubro, em que 1,2 mil pessoas foram assassinadas e 242 pessoas foram sequestradas pelo Hamas. 

“Em 7 de outubro, pessoas de diversas nacionalidades foram queimadas vivas, assassinadas, sujeitas à violência sexual”, afirmou Wood, na ONU. “Estamos decepcionados que os autores dessa resolução não condenaram os assassinos. Também não há condenação da violência sexual lançada pelo Hamas.”

Fonte: revistaoeste

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