Exemplo da família do economista Alessandro Arruda que estava empolgada durante todo trajeto da caminhada na natureza que abriu a programação das atividades. Ele, a esposa e três filhos. “Fiquei sabendo da programação e logo empolguei em participar. Falei em casa e a alegria era geral. Já conhecia a comunidade pelo Morro de Santo Antônio, mas não sabia que era unida e desenvolvendo um projeto tão importante que é de fomentar o turismo rural na região”.
Segundo Alessandro, os filhos adoraram passear a cavalo. “Estamos criando memorias e toda programação foi muito bem pensada. Eu e minha esposa adoramos o café da manhã e a exposição de carros antigos”, destaca ele.
Outro exemplo foi a participação da equipe do Instituto INCA-Inclusão, Cidadania e Ação com objetivo de agregar conhecimento no projeto que está sendo construindo o “Caminhos de Santana”.
De acordo com o consultor do projeto, Jaime Okamura, participar da terceira edição do encontro foi para servir de referência na iniciativa que irá retomar o antigo roteiro do “Caminho de Santana”, com a implantação de uma trilha ecoturística, histórica, cultural e religiosa, entre as unidades de conservação ambiental das Cabeceiras do Rio Cuiabá e Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.
“No que se refere à oferta de produtos da produção associada ao turismo, a trilha Caminho de Santana será um atrativo ímpar para Cuiabá e Chapada dos Guimarães. Os agricultores familiar e moradores nas comunidades tradicionais poderão oferecer café da manhã, refeições e realizar exposição e venda de produtos transformados, de origem animal como queijo, requeijão, manteiga, doces de leite, embutidos, além de origem vegetal como doces, conservas, pães, artesanato e manifestações culturais e de economia criativa, oferecido aos caminhantes. A Empaer também é parceira na iniciativa”, destaca Jaime.
O presidente da Empaer Renaldo Loffi, frisou que a comunidade tem um ótimo chamariz que é morro e com a assistência técnica da Empaer, mais o investimento do Governo do Estado, tem tudo para dar certo.
Pela primeira vez na comunidade, Renaldo reforça que o turismo rural é mais uma cadeia produtiva inserida na agricultura familiar, mas que precisa estar organizado para gerar renda e qualidade de vida aos moradores. “Aqui tem muito potencial que já está sendo explorado graças ao acompanhamento da equipe da Empaer, mas tem muito a se fazer. Morrinho será referência no segmento, não tenho dúvida”.
Já Nilson Ferro, dono do empreendimento Rancho Epona e precursor no projeto – o que é bonito precisa ser mostrado e obedecendo os critérios que a natureza exige. “Aqui passamos a ver o turista como parceiros, o que não acontecia antes. As pessoas passavam pela comunidade, mas iam direto para o morro. Agora a realidade é diferente. Várias propriedades já estão com produtos consolidados como caminhadas, almoços, café da manhã, vendendo seu leite, frango, queijo, doces, entre outros produtos. Tudo isso agrega valor e torna referência”.
Já a presidente da Aprumo, Niane Aparecida Oliveira Rosa, lembrou a evolução que o projeto trouxe para comunidade e quanto tem mudado a vida dos moradores locais. “Nesse período observamos várias mudanças. Temos um antes da Empaer e depois com a iniciativa já consolidada, mas que ainda tem muitos a se fazer. A cada época é uma demanda nova que exige muito serviço e dedicação. Nossa meta é uma agroindústria para processar o pequi que é produzido na comunidade e região”.
Niane conta que o desafio da agroindústria chegou depois de participar do Intercambio Técnico Sabores do Cerrado, na cidade de Mambaí, em Goiás, promovido pela Empaer com a participação de 22 produtores. “Temos um longo caminho pela frente, mas força de vontade não falta. Acreditamos que podemos e vamos tornar esse sonho realidade”, completa Niane.
Representando a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, o gerente do Morro de Santo Antônio, Sadi Feng, que assumiu a função recentemente se colocou à disposição da comunidade para trocar experiências e auxiliar no que for preciso.
Para o secretário de Desenvolvimento Sustentável, Meio Ambiente e Regularização Fundiária de Santo Antônio do Leverger, Sidnei Magalhães Leque, pontuou o belo trabalho que a Equipe da Empaer está desenvolvendo na comunidade. “Estamos acompanhando e queremos ser parceiros. O projeto vem para somar e se tornar referência para outros municípios”.
Programação
Os participantes participaram além da caminhada na natureza, do passeio a cavalo, consumiram ainda os produtos das feiras da agricultura familiar e gastronômica como a banana chips, cachaças, pequi in natura, vários tipos de doces em calda e cristalizados, além de ovos, frango, artesnatos e rosas do deserto. No almoço, foram ofertadas duas opções, o costelão e a peixada, com valor simbólico.
Estiveram envolvidos na programação a equipe técnica do escritório local de Santo Antônio, da Aprumo e da Prefeitura.
Fonte: @empaer_mt