Mato Grosso, maior estado agropecuário do país, ficará a partir de 2023 sem uma representatividade direta na Câmara dos Deputados. Nenhum candidato ligado diretamente ao setor conquistou uma das oito vagas existentes em Brasília (DF).
Dos oito eleitos, cinco são os novos que a partir de 2023 seguirão para a capital federal: Fábio Garcia (União Brasil), Abílio Junior (PL), Coronel Fernanda (PL), Coronel Assis (União Brasil) e Amália Barros (PL).
Eles se juntam aos reeleitos José Medeiros (PL), Emanuelzinho (MDB) e Juarez Costa (MDB).
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Na avaliação de Glauber Silveira, comentarista do Canal Rural, apesar de tal resultado não significa que Mato Grosso tenha saído desfavorável destas eleições.
“Acredito que nessa nova composição ficou positivo, apesar de não ter nenhum que venha a ser o líder do agronegócio. Mas, você tem pessoas que são acessíveis as causas do agronegócio. Tivemos mais gente com afinidade”, frisa Silveira.
Senado também não elegeu representante
No Senado, Mato Grosso neste pleito também não elegeu representante ligado diretamente ao agronegócio.
“Tinha-se o Neri Geller, que teve problemas em sua candidatura. E, um outro nome esperado para representatividade era o Antônio Galvan, que infelizmente resolveu disputar o Senado. Existia uma expectativa que ele viesse para deputado federal, porque seria um candidato combatível, ou seja, aquele candidato que pudesse realmente estar à frente”, salienta Silveira.
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