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Exercícios de voo dos EUA na Guiana reforçam cooperação militar e segurança regional

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O Exército dos Estados Unidos vai conduzir uma operação de voo ao lado das Forças de Defesa da Guiana (), nesta quinta-feira, 7. O anúncio foi feito pela Embaixada dos EUA em Georgetown, em sua conta oficial do Twitter/X.

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“Em colaboração com as FDG, o Comando Sul dos EUA vai realizar operações de voo na Guiana, em 7 de dezembro”, afirmou o órgão. 

Ainda de acordo com a embaixada, a prática se baseia nas operações de rotina para melhorar a parceria de segurança entre os dois países. 

“Os EUA vão continuar seu compromisso como parceiro de segurança confiável da Guiana e na promoção da cooperação regional e da interoperabilidade”, diz um trecho do comunicado.

O presidente da Guiana, Irfaan Ali, fez uma postagem no Twitter/X com o mapa do país, que inclui o território de Essequiba — região que Maduro pretende invadir. “Este é o mapa da nossa linda Guiana”, escreveu.

. Com uma população de um pouco mais de 800 mil pessoas e um poderio militar modesto, a Guiana admite o estabelecimento de uma base militar dos EUA em seu território. Os norte-americanos enviaram à Guiana chefes do Comando Sul das Forças Armadas para contribuir nos planos de defesa da nação sul-americana.

“Nunca estivemos interessados em bases militares, mas temos de proteger o interesse nacional”, declarou o vice-presidente de Guiana, Bharrat Jagdeo.

Neste momento, em caso de uma invasão venezuelana, um conflito representaria uma ameaça à soberania da Guiana, por causa das diferenças entre os contingentes dos dois países. Enquanto a Venezuela tem um efetivo de 123 mil pessoas, a Guiana tem um Exército de 3,4 mil soldados. “Estamos lidando com forças militares completamente diferentes”, observou Trevisan. “A Venezuela tem um armamento russo, com tecnologia avançada.”

Maduro diz que EUA devem deixar Venezuela e Guiana resolverem a “guerra” em “paz” 

O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, disse que os norte-americanos não devem interferir no conflito. “Estados Unidos, aconselho, longe daqui””, afirmou Maduro. “Deixem que a Guiana e a Venezuela resolvam este assunto em paz.”

Na última terça-feira, 5, Maduro divulgou em seu perfil oficial do Twitter/X o que ele chamou de “novo mapa da Venezuela”. A nova representação cartográfica do país sul-americano traz a área incorporada da Guiana. Ainda segundo o governo venezuelano, o novo mapa é o resultado do referendo de 3 de dezembro.

Mapa de MaduroMapa de Maduro
Mapa Apresentado Por Nicolás Maduro Que Inclui A Anexação Do Território Da Guiana | Foto: Reprodução/Twitter/X

O referendo que Maduro organizou teve participação pífia da população

No domingo 3, o governo da Venezuela organizou um referendo a fim de estimular a opinião pública sobre o projeto de anexação do território de Essequiba.

De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, 95% da população optou pelo “sim” no referendo. Elvis Amoroso, presidente do órgão, informou que 10,5 milhões de pessoas participaram do pleito — uma adesão muito baixa à consulta, em um país que tem uma população eleitoral de 20,7 milhões de pessoas

Fonte: revistaoeste

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