O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o – o Banco do Brics – assinaram nesta quarta-feira, 6, dois contratos de captação de recursos que somam R$ 8,33 bilhões. Os investimentos são destinados à sustentabilidade e a combate às mudanças climáticas.
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O primeiro contrato tem um valor negociado de R$ 5,9 bilhões e será destinado a investimentos em infraestruturas sustentáveis. O segundo, de R$ 2,4 bilhões, visa a projetos de combate às mudanças climáticas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e a presidente do NDB, Dilma Rousseff, estavam juntos na cerimônia de assinatura dos contratos. A celebração dos acordos ocorreu no Rio de Janeiro.
O acerto entre BNDES e o Banco do Brics e comemorado pelo presidente brasileiro serviu para reunir três petistas. Mercadante, Dilma e Lula são filiados ao PT.
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Lula afirmou, em discurso, que é obrigação do governo “arrumar dinheiro” para fazer o país crescer. “A gente não pode ficar constatando que não tem dinheiro”, afirmou o chefe do Executivo. “A gente não pode ficar constatando ‘ah, acho que o PIB não vai crescer’”.
Dilma disse que o desenvolvimento de um país precisa ser à base de sustentabilidade e inclusão. Mercadante afirmou que o BNDES é um “vetor importante” para captação de recursos voltados ao desenvolvimento sustentável.
BNDES usará o valor negociado para financiar investimentos, promete Mercadante
O valor de R$ 8,3 bilhões se destinará à infraestrutura sustentável em projetos tanto de setores públicos quanto privados. Os projetos precisam contemplar planos de energia renovável, saneamento, transporte ou logística, por exemplo.
O contrato de R$ 5,9 bilhões prevê que até 30% dos recursos financiem debêntures nos setores definidos. Debêntures são títulos de dívidas de empresas listadas na bolsa de valores para execução de projetos específicos.
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Por fim, o contrato de R$ 2,4 bilhões deverá destinar a captação de recursos para áreas de mobilidade urbana sustentável, energias renováveis, cidades sustentáveis e florestas nativas. O prazo para o uso do recurso é de 11 anos e seis meses.
Fonte: revistaoeste