Sophia @princesinhamt
Mundo

Entidades judaicas rejeitam críticas de Lula ao governo de Israel: Entre as comunidades judaicas, pronunciamento do ex-presidente recebe duras críticas

2024 word2
Grupo do Whatsapp Cuiabá

O Catar está abrigando Ismail Hanyeh, principal líder do grupo terrorista Hamas, que, de um hotel de luxo em Doha, assistiu pela TV e aplaudiu os ataques do grupo a Israel no dia 7 de outubro.

O emir do Catar, Tamim bin Hamad Al-Thani, já se encontrou diversas vezes com Hanyeh. E, na última quinta-feira 30, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em visita ao país, afirmou que conversou com Al-Thani, sobre um refém brasileiro na Faixa de Gaza que
“ainda pode ser liberado por esses dias.”

Lula, de acordo com fonte de entidade judaica, que preferiu não ter seu nome revelado, não demonstrou nenhum entusiasmo, tampouco indignação, ao falar da situação do brasileiro Michael Nisenbaum, que estaria em cativeiro do Hamas.

Pela fala de Lula, no entanto, ficou aberta a possibilidade de a sobre o sequestro do brasileiro ter sido dada pelo líder terrorista ao emir, que a teria repassado ao presidente brasileiro, segundo a fonte.

Serenidade e equilíbrio

Michel NisenbaumMichel Nisenbaum
Brasileiro Michel Nisenbaum Seria Um Dos Reféns Do Hamas| Foto: Divulgação/Família De Michel Nisenbaum

Ao deixar o Catar, país que está intermediando as negociações nesta guerra, Lula deu declarações ainda mais fortes, em relação às que já tinha dado, na opinião do membro da entidade, contrárias à postura de Israel.

À Al Jazzera, emissora sediada no país, o presidente brasileiro declarou:

“(Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel), é uma pessoa extremista, de extrema direita e com sensibilidade baixa para os problemas do povo palestino.” Em seguida, afirmou novamente que o governo de Israel pratica um genocídio em Gaza.

”Não se trata de uma guerra tradicional, mas de um genocídio, que mata milhares de crianças e mulheres que não têm culpa alguma”, disse, segundo a fonte, com base em declarações e números fornecidos pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista.

Tal postura, novamente, causou forte incômodo nas lideranças da comunidade judaica no Brasil.

+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste

Desde os ataques do Hamas, pelo menos cinco notas de repúdio foram emitidas por entidades judaicas, para rebater afirmações do presidente ou de seus aliados.

A divulgou novamente, neste , 2, um comunicado, rechaçando as mais recentes declarações.

“A Conib lamenta profundamente declarações do presidente Lula comparando as ações de defesa de Israel a genocídio”, afirmou a entidade. “É uma acusação falsa que, vinda do presidente da República, ganha dimensões ainda mais graves.”

Na conclusão, a Conib “ vez” pediu serenidade e equilíbrio às autoridades “neste momento tão tenso e doloroso”, em função do aumento de manifestações antissemitas no Brasil e no mundo.

Fonte: revistaoeste

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.