O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos (EUA) cresceu 5,2% no 3º trimestre de 2023. No trimestre anterior, o índice de crescimento do país havia sido 2,1%. divulgou a estimativa nesta quarta-feira, 29.
Segundo o documento oficial, o crescimento da economia norte-americana se deu com o investimento fixo e exportações, além de contenção nas despesas dos governos locais e estaduais.
+ Leia mais notícias de Economia em Oeste
“A estimativa do PIB divulgada hoje se baseia em dados de origem mais completos do que estavam disponíveis para a estimativa ‘preliminar’ emitida no mês passado”, afirma o documento do BEA.
“Na estimativa preliminar, o aumento do PIB real foi de 4,9%”, segundo BEA. “A atualização refletiu principalmente revisões para cima nos investimentos fixos não residenciais e nos gastos do governo estadual e local, parcialmente compensados por uma revisão para baixo nos gastos do consumidor. As importações, que são subtraídas no cálculo do PIB, foram revisadas para baixo.”
O Departamento do Comércio dos EUA afirmou que o gastos com consumo subiu à taxa de 2,8% no terceiro trimestre, depois de avançar 2,5% no segundo trimestre.
Autoridades estão de olho na inflação norte-americana
A inflação norte-americana ficou em 3,2% no acumulado de 12 meses, sendo outubro o último mês contabilizado. O controle da inflação é uma das pautas do governo desde a pandemia, sendo que o Federal Reserve (Fed), Banco Central dos EUA, manteve os juros entre 5,25% e 5,5% em todo o período.
Leia também: “Senado dos EUA aprova proposta para gastos e impede paralisação do governo Biden”
A instituição sinalizou que poderá aumentar os juros ainda neste ano. Isso porque as autoridades monetárias dos EUA acreditam que o crescimento da economia pode colocar em risco o avanço no controle da inflação.
O presidente do Fed, Jerome Powell, disse, no início do mês, que a autoridade monetária está “atenta” ao crescimento econômico do país. Segundo ele, a evidência de um crescimento econômico “poderá colocar em risco novos progressos na inflação e justificar um maior aperto da política monetária”.
Fonte: revistaoeste
